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06/08/2007 - 12h48

Prefeito de Londres defende Scotland Yard no caso Jean Charles

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da Folha Online
da Ansa, em Londres

O prefeito de Londres, Ken Livingstone, defendeu nesta segunda-feira a Polícia Metropolitana de Londres (Scotland Yard) no caso de Jean Charles de Menezes. O brasileiro de 27 anos foi assassinado por policiais em 22 de julho de 2005, após ter sido confundido com um terrorista suicida.

29.jan.2001/AP
Jean Charles de Menezes foi morto por policiais em Londres em 2005
Jean Charles de Menezes foi morto por policiais em Londres em 2005

O episódio ocorreu um dia depois dos atentados fracassados contra três estações de metrô e um ônibus em Londres em 2005. Estas ações foram similares aos ataques ocorridos apenas duas semanas antes, em 7 de julho, quando terroristas suicidas atacaram a rede de transporte londrino, deixando 52 mortos e cerca de 700 feridos. Os terroristas também morreram.

Livingstone criticou Brian Paddick, assistente do alto comissário da polícia metropolitana. O comissário sugeriu que a Scotland Yard encobriu a morte de Jean Charles neste domingo.

Paddick, que se apresentou como candidato para a prefeitura de Londres, acusou as forças policiais de terem "encoberto" o assassinato do brasileiro.

"A maioria dos que lêem os comentários de Brian Paddick, que afirmou ter informações de que o policial que participou da morte de Menezes sabia que não tinha matado um terrorista e mesmo assim se reuniu com Ian Blair e não disse nada, concluíram que o senhor Paddick não tem bons fundamentos para criticar ninguém", afirmou o prefeito.

Na quinta-feira (2), a Scotland Yard se desculpou pelos "erros de comunicação interna e externa" cometidos na divulgação de informações sobre a morte do brasileiro. As desculpas foram provocadas pelo resultado dos resultados de uma investigação oficial da Comissão Independente de Queixas à Polícia (IPCC).

Jornais britânicos comentaram os resultados e o "Times" chegou a afirmar que o caso continua sem resposta.

No Brasil, a cunhada de Jean Charles comentou o relatório e afirmou que a polícia britânica começa a admitir que mentiu.

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