Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/08/2007 - 19h24

Jornalista iraquiano é seqüestrado, confirma Associated Press

Publicidade

da Folha Online

Um jornalista iraquiano que trabalhava para a agência de notícias Associated Press (AP) está desaparecido há mais de uma semana no Iraque e, segundo sua família, foi seqüestrado por homens armados que seguiam para Bagdá, informou a AP nesta terça-feira. Talal Mohammed, 40, é repórter e fotógrafo.

Ele trabalhava normalmente na cidade de Baquba, um região de maioria sunita, e era funcionário da AP desde o final de 2006.

Jalal Mudhar/AP
Veículo de forças polonesas queima, após ataque, perto da cidade iraquiana de Diwaniyah
Veículo de forças polonesas queima, após ataque, perto da cidade iraquiana de Diwaniyah

Mohammed desapareceu no dia 28 de julho quando viajava de ônibus de Baquba para Bagdá. Ele estava com um amigo, que foi depois liberado e pediu que seu nome não fosse revelado.

O amigo contou que eles foram abordados a cerca de 50 km a sudoeste de Bagdá por homens armados com rifles automáticos e pistolas.

Segundo ele, eles foram levadas a uma fazenda e interrogados por um dia. Ele disse que foi mantido em um cômodo separado de Mohammed, mas pôde ouvir o amigo ser questionado e espancado no cômodo ao lado.

Desde 2003, quando houve a invasão ao Iraque, cinco funcionários da Associated Press morreram de forma violenta no país --três foram assassinados desde dezembro.

Não há informações se Mohammed foi seqüestrado por trabalhar em um meio de comunicação ocidental. Jornalistas iraquianos trabalhando para veículos locais ou internacionais recebem ameaças freqüentes de insurgentes por causa de suas reportagens.

O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) afirma que 112 jornalistas morreram no Iraque desde março de 2003. Do número, 90 eram iraquianos. Fora estar cifras, 40 outras pessoas que exerciam profissões relacionadas com a imprensa morreram no país.

Presença da ONU

O embaixador dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), Zalmay Khalilzad, disse hoje que acredita na possibilidade de um crescimento leve no papel da ONU no Iraque, apesar da insegurança no país.

O Conselho de Segurança (CS) da ONU deveria adotar sem nenhum inconveniente um projeto de resolução sobre o tema na próxima quinta-feira (09), disse Khalilzad.

O projeto de resolução, apresentado pelos EUA e o Reino Unido, aponta para a extensão de mais um ano das ações da Missão de Assistência da ONU no Iraque, que expira no dia 10 de agosto, próxima sexta-feira.

Baixas estrangeiras

Quatro soldados americanos morreram no Iraque, anunciou o Exército dos Estados Unidos nesta terça-feira. A cifra de baixas americanas nos seis primeiros dias do mês de agosto é de 21, segundo a Reuters.

Três soldados morreram quando uma bomba colocada em uma estrada atingiu um comboio no sul de Bagdá no sábado. O outro soldado morreu na capital iraquiana nesta segunda-feira, também atingido por uma bomba em uma estrada.

Um soldado britânico foi morto em um tiroteio no sul da cidade de Basra (sul) ontem, segundo Ministério da Defesa do Reino Unido.

Mais violência

Em Bagdá, foram encontrados 16 corpos nas últimas 24 horas, segundo a polícia. O Exército iraquiano matou um insurgente e prendeu 93 nas últimas 24 horas em vários distritos da capital iraquiana, segundo o Ministério da Defesa do país. Ainda na capital, quatro pessoas morreram e seis ficaram feridas por um ataque de morteiro no bairro de Kamaliya, na parte leste da cidade.

Em Samarra (100 km ao norte de Bagdá), três mulheres e duas crianças morreram quando morteiros atingiram uma área residencial no centro da cidade.

Em Mahmudiya (30 km ao sul de Bagdá), duas pessoas morreram e seis outras ficaram feridas em um tiroteio.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br

Com Reuters, Associated Press e Efe

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página