Combates no Líbano matam dois soldados e quatro rebeldes

Dois soldados do Exército libanês e quatro membros do movimento islâmico radical Fatah al Islam morreram em combate nesta quarta-feira no campo de refugiados palestinos de Nahr al Bared, no norte do Líbano. As informações são das forças de segurança libanesas.

Arte Folha Online

mapa líbano

As incursões do Exército libanês no campo de refugiados visam a desarticular o Fatah al Islam --grupo que se diz inspirado pela rede terrorista Al Qaeda e que desde 20 de maio vem enfrentando o Exército e a polícia libanesa. É o pior conflito interno no Líbano desde a guerra civil (1975-1990).

O número de mortes nas cerca de 12 semanas de combates atingiu 267, segundo a Associated Press. Nos combates foram utilizados artilharia, foguetes, granadas e armas, segundo as forças libanesas.

Os militares controlam uma grande área do campo, que já chegou a abrigar 40 mil refugiados palestinos. O movimento islâmico ainda coloca uma forte resistência na parte sob seu domínio.

O Exército conta 136 baixas desde o início da batalha. Mais de 90 militantes e 41 civis morreram, segundo a Associated Press.

As autoridades libanesas disseram que Shihab Qaddora, 35, um alto comandante do Fatah al Islam, foi morto em julho durante um confronto com as forças de segurança do país em uma cidade próxima a Trípoli. Qaddora também é conhecido como Abu Hureira.

Não há informações sobre como o comandante, que ficou mais de seis anos em uma prisão na Síria, conseguiu se tornar um dos líderes em Nahr al Bared.

No Líbano, a imprensa disse que Qaddora tentava contatar células do Fatah al Islam em Trípoli para preparar um ataque contra as forças de segurança do país.

O movimento, que nasceu após a cisão de um grupo palestino apoiado pela Síria no ano passado, possui membros libaneses, palestinos e outros árabes em suas fileiras.

Com Reuters e Associated Press

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