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Menos vento melhora perspectiva de combate a incêndios na Grécia
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da Efe, em Atenas
Os bombeiros continuam neste domingo, pelo terceiro dia consecutivo, lutando contra os cerca de 40 focos de incêndio detectados na península do Peloponeso e em outros pontos da Grécia.
Porém, pela primeira vez, eles se mostram otimistas quanto ao combate ao fogo, uma vez que os fortes ventos de sábado diminuíram.
O número de mortos pelos incêndios em todo o país é de 49, segundo as autoridades. Porém, os meios de comunicação dão conta de 53, e destacam que o fogo se aproxima da cidade histórica de Olímpia e do templo de Apolo.
Em uma entrevista coletiva em Atenas, Nikos Stamulis, porta-voz do Departamento de Coordenação dos bombeiros, disse que os brigadistas estão "otimistas" e confiantes em que conseguirão "controlar a situação se o vento ajudar."
Stamulis acrescentou que ainda "não é possível calcular em hectares ou casas" o tamanho da destruição, e que essa análise vai ser feita de "avião e por satélite", como anunciou sábado o primeiro-ministro, Costas Caramanlis, ao decretar estado de emergência em todo o país.
O porta-voz também disse que, "com metade da Grécia em chamas", o país "vive uma catástrofe nunca vista."
A região mais afetada pelos incêndios ainda é a península de Peloponeso. Mas também há focos ativos na ilha de Eubea e nos arredores de Atenas.
Os bombeiros agradeceram o envio de ajuda de países vizinhos. Neste domingo, seis aviões --quatro da França e dois da Itália-- começaram a trabalhar no combate ao fogo, assim como 120 bombeiros franceses e cipriotas.
Nas próximas horas, mais aviões e helicópteros de outros países se juntarão à frota em operação.
Em Peloponeso, onde, além dos mortos, há dezenas de feridos, os incêndios na floresta continuam avançando.
Trifonas Azanasopulos, prefeito de Andrichena, disse ao canal estatal "NET" que as chamas "estão a cerca de cinco quilômetros do templo de Apolo", mas que já foram tomadas medidas para protegê-lo.
O fogo também continua nas cidades de Ilias, Mesinia, Lacônia e Coríntia, embora já esteja controlado.
Já na ilha de Eubea, ao norte de Atenas, as autoridades se preparavam para evacuar os povoados da região, dado o avanço das chamas.
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