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Tropas e rebeldes negociam retirada de feridos de campo no Líbano
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da Efe, em Beirute
As negociações para retirar nove membros do grupo Fatah al Islam que foram feridos no campo de refugiados de Nahr al Bared, no norte do Líbano, continuam nesta terça-feira, mas até o momento, não há acordo, informou um dos mediadores.
O xeque Mohamad al Hajj, porta-voz dos ulemás palestinos que fazem a mediação, disse que este é "um assunto muito mais complicado do que o dos civis", em referência à retirada, na sexta-feira (24), de cerca de 60 mulheres e crianças, parentes dos extremistas sunitas.
O xeque disse que, apesar disso, "a atmosfera até agora é positiva".
Apesar das negociações, os confrontos entre os rebeldes e as tropas libanesas continuaram hoje de forma esporádica.
O comandante-em-chefe do Exército libanês, Michel Sleiman, disse que há cerca de 70 extremistas no campo de refugiados, destruído quase totalmente após mais de três meses de combates.
O jornal "Daily Star" informou hoje que a mulher de Chaker Absi, chefe do Fatah al Islam, foi interrogada durante duas horas nesta segunda-feira, na presença de dois clérigos palestinos.
O jornal acrescenta, citando fontes policiais, que ela foi submetida a um exame de sangue, assim como seu filho e seu neto, para verificar seus vínculos com o líder do Fatah al Islam.
Após os interrogatórios, a mulher de Absi deve poder voltar à mesquita de Dar al Arqum, na cidade de Sidon, onde está abrigada junto com outras mulheres dos extremistas.
O "Daily Star" revelou ainda que o juiz Ghassan Oueidat interrogou 16 mulheres de combatentes, das quais deteve 13 e liberou três.
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