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14/09/2007 - 22h07

Alberto Gonzales deixa Departamento de Justiça dos EUA

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da Efe, em Washington

Alberto Gonzales, um dos mais fiéis colaboradores do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, abandonou nesta sexta-feira o posto de procurador-geral, pondo fim a um mandato marcado pela polêmica e os embates com o Congresso.

Em cerimônia rápida, Gonzales, o primeiro latino a dirigir o Departamento de Justiça, disse adeus a seus mais próximos colaboradores, como havia anunciado em 28 de agosto.

O sucessor de Gonzales para o cargo ainda não foi eleito, razão pela qual seu posto será ocupado interinamente por um de seus ex-ajudantes, Paul Clement.

Para o lugar de Gonzales foram cogitados vários nomes, como o do ex-vice-procurador-geral Larry Thompson e o do diretor da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês), Christopher Cox.

Ao deixar o cargo, ao qual chegou em 2004, Gonzales deixa para trás um período marcado por uma ferrenha e polêmica luta contra o terror.

Assuntos como os maus-tratos a supostos terroristas detidos, as escutas telefônicas sem autorização judicial e até as pressões que fez sobre seu antecessor, John Ashcroft, então em tratamento em um hospital, para que autorizasse a continuidade da espionagem eletrônica movimentaram sua gestão à frente do Departamento de Justiça.

Estreito colaborador de Bush, Gonzales foi secretário de Estado do Texas, membro do Supremo Tribunal do Texas e principal assessor jurídico de Bush antes de chegar ao cargo de procurador-geral.

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