Publicidade
Publicidade
Alberto Gonzales deixa Departamento de Justiça dos EUA
Publicidade
da Efe, em Washington
Alberto Gonzales, um dos mais fiéis colaboradores do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, abandonou nesta sexta-feira o posto de procurador-geral, pondo fim a um mandato marcado pela polêmica e os embates com o Congresso.
Em cerimônia rápida, Gonzales, o primeiro latino a dirigir o Departamento de Justiça, disse adeus a seus mais próximos colaboradores, como havia anunciado em 28 de agosto.
O sucessor de Gonzales para o cargo ainda não foi eleito, razão pela qual seu posto será ocupado interinamente por um de seus ex-ajudantes, Paul Clement.
Para o lugar de Gonzales foram cogitados vários nomes, como o do ex-vice-procurador-geral Larry Thompson e o do diretor da Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês), Christopher Cox.
Ao deixar o cargo, ao qual chegou em 2004, Gonzales deixa para trás um período marcado por uma ferrenha e polêmica luta contra o terror.
Assuntos como os maus-tratos a supostos terroristas detidos, as escutas telefônicas sem autorização judicial e até as pressões que fez sobre seu antecessor, John Ashcroft, então em tratamento em um hospital, para que autorizasse a continuidade da espionagem eletrônica movimentaram sua gestão à frente do Departamento de Justiça.
Estreito colaborador de Bush, Gonzales foi secretário de Estado do Texas, membro do Supremo Tribunal do Texas e principal assessor jurídico de Bush antes de chegar ao cargo de procurador-geral.
Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br
Leia mais
- Secretário de Justiça dos EUA apresenta renúncia a Bush
- Republicanos voltam ao Congresso dos EUA enfraquecidos
- Senado dos EUA aprova espionagem de estrangeiros; Câmara vota hoje
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice