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Morales defenderá direitos indígenas na ONU
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da Efe, em La Paz
O presidente da Bolívia, Evo Morales, defenderá na Assembléia Geral da ONU os direitos indígenas, além de discursar em prol de uma conscientização dos países ricos sobre o aquecimento global, informaram neste sábado fontes oficiais.
O governante abordará estas questões durante sua estadia em Nova York, onde participará, na segunda-feira (24), da reunião de Alto Nível sobre a Mudança Climática e, na quarta-feira (26), da Assembléia Geral da ONU.
Morales enfatizará que os países industrializados devem tomar consciência do problema do aquecimento global, segundo a ABI (Agência Boliviana de Informação, estatal).
Ele também se referirá aos direitos das comunidades originárias, depois de a Assembléia Geral da ONU ter aprovado, há dez dias, a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas.
O presidente anunciou que, para comemorar a decisão da ONU, fará uma "festa mundial" na Bolívia em 12 de outubro, com a participação de organizações indígenas.
A delegação boliviana parte neste sábado para Nova York integrada pelos ministros de Relações Exteriores, David Choquehuanca, e da Casa Civil, Juan Ramón Quintana.
Morales se reunirá com o premiê espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, e participará da Conferência Clinton Global Initiative, organizada pelo ex-presidente americano Bill Clinton.
O boliviano também se encontrará com o ex-presidente americano Jimmy Carter e representantes de doze organizações sociais dos Estados Unidos.
O embaixador boliviano em Washington, Gustavo Guzmán, disse esta semana que os encontros de Morales com Carter e Clinton servirão para explicar o que está acontecendo na Bolívia e o estado de suas atuais relações com os EUA.
O embaixador americano em La Paz, Philip Goldberg, se reuniu neste sábado com Morales no Palácio Presidencial para analisar o estado das relações bilaterais.
Ao sair de Palácio, Goldberg disse aos jornalistas que expressou a Morales sua preocupação com a relação que a Bolívia tem com o Irã e o programa nuclear do país.
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