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Investigação sobre morte da princesa Diana começa nesta semana
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da Folha Online
Dez anos após a morte da princesa Diana e seu namorado, Dodi al Fayed, em Paris, uma investigação judicial sobre as circunstâncias das mortes começa na próxima terça-feira (2). O grupo que analisará todo o material recolhido sobre o assunto é composto por cidadãos comuns.
Duas investigações, uma da polícia francesa e outra da inglesa, concluíram que as mortes foram provocadas por um acidente com o veículo em alta velocidade dirigido pelo chofer Henri Paul, que estaria alcoolizado.
O acidente de carro ocorreu na madrugada de 31 de agosto de 1997, quando o veículo que os transportava se chocou contra uma pilastra da ponte D'alma, em Paris. Eles eram perseguidos por paparazzi.
Dodi al Fayed morreu na hora, assim como o motorista francês. Diana foi transportada para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O guarda-costas de Dodi al Fayed, Trevor Rees-Jones foi o único sobrevivente.
No entanto, esta versão não satisfez Mohamed al Fayed, pai de Dodi, e levantou um pequeno número de teorias da conspiração.
Os filhos de Diana, os príncipes Harry e William disseram esperar que o processo de investigação seja "aberto, justo e transparente" e que dê uma conclusão ao caso.
Devido ao assédio da mídia e do público, os jurados pediram proteção policial durante o período do processo, que pode se estender a até seis meses.
Na lei britânica, uma investigação é sempre necessária para determinar a causa da morte quando alguém morre em um acidente ou de forma não natural.
Fayed, o pai de Dodi, é proprietário da loja de departamentos Harrods e também do Ritz de Paris. Ele acredita que seu filho e Diana tenham sido vítimas de uma conspiração para impedir seu casamento.
"A família real deve ter água gelada em suas veias", disse Fayed à Reuters em uma entrevista recente.
O empresário egípcio, que enfrentou uma longa batalha legal para que o processo fosse a júri, afirmou: "Eu nunca vou descansar até ter exposto esta conspiração assassina completamente".
Um dos biógrafos de Diana, Penny Junor, afirmou que há pessoas obcecadas em provar que a morte da princesa não foi um acidente.
"Eu espero que isto [a investigação] coloque um final às teorias conspiratórias, mas eu não apostaria muito dinheiro nisto", afirmou Junor à Reuters.
Com Reuters e Efe
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