Exército dos EUA anuncia morte de 25 supostos rebeldes no Iraque

Ao menos 25 supostos rebeldes morreram nesta madrugada em uma operação militar das tropas americanas na Província de Diyala, nordeste de Bagdá, informou nesta sexta-feira o comando militar dos Estados Unidos.

Segundo um comunicado, o grupo supostamente vinculado à Guarda Revolucionária iraniana, morreu após um confronto no oeste de Baquba, a capital da Província fronteiriça com o Irã.

"As forças da coalizão tinham como objetivo um comandante de grupos especiais supostamente associado com membros da Guarda Revolucionária iraniana", diz a nota.

"A informação de inteligência indica que era o responsável por facilitar as atividades criminosas e que estava envolvido no movimento de armas do Irã ao Iraque", acrescenta.

Embora o comunicado não especifique a confissão dos rebeldes, os EUA acusam normalmente as milícias xiitas de receber apoio logístico e treinamento das forças de elite iranianas.

Fontes policiais iraquianas descreveram os confrontos como um dos mais violentos nesta Província em meses.

"Ao entrar na área, as forças da coalizão foram recebidas com fogo inimigo de um grupo de homens armados em posições defensivas. Em resposta, tropas terrestres repeliram o ataque. O fogo inimigo se intensificou, e teve que se recorrer ao apoio aéreo para suprimir a ameaça", diz o comunicado dos EUA.

Segundo os americanos, suas tropas terrestres detectaram um homem em um edifício próximo com armamento antiaéreo, o que levou à intervenção da aviação, que matou cerca de 25 "criminosos" e destruiu dois prédios.

Os EUA lembram que continuam apoiando, ao lado do governo iraquiano, o cessar-fogo de seis meses decretado pela milícia do clérigo radical xiita Moqtada al Sadr. No entanto, dizem que não terão a mesma atitude para com "os criminosos que desonram seu país atacando as forças de segurança e os cidadãos iraquianos".

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