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04/12/2001
-
13h38
da Folha Online
Depois dos atentados do fim de semana, jornais árabes e israelenses estenderam para o mídia o conflito na região. Os diários israelenses tomaram uma postura militante, cada um à sua maneira acusando os palestinos e o líder Iasser Arafat.
O Ha'aretz, de Tel Aviv, diz que "não importa se o Hamas, a Jihad Islâmica ou a Frente Popular assumiram a culpa pelo atentado, as mãos de Arafat é que estão manchadas de sangue".
"Ele é responsável porque ele sabe quem é o culpado, e porque ele encoraja a sangria de Israel como parte de sua estratégia", diz o diário.
Já o jornal on-line Middle East Times, do Egito, vê os incidentes de um ângulo oposto: Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel, é o terrorista. "Ele é o responsável pelo assassinato dos palestinos. Não há dúvidas sobre isso."
"Nada acontece sem uma razão, e a razão para o terrorismo palestino está intimamente relacionada ao desespero, à noção de que seus direitos nunca mais serão restabelecidos", diz o Daily Star, do Líbano, em seu editorial. "Ninguém deve esperar que Israel 'se renda'. Mas eles não podem vencer o terrorismo com sua máquina de guerra norte-americana."
Para rebater o argumento palestino, o Jerusalem Post, de Israel, diz que "a lição de 11 de setembro é que terroristas devem cometer atrocidades cada vez maiores, a não ser que sejam eliminados".
Moderação
O diário Jordan Times, da Jordânia, pede moderação e diplomacia para responder ao derramamento de sangue.
"Há muita simpatia em todo o mundo pela causa palestina, por sua independência e libertação da mais longa e dura ocupação na história recente. Mas recorrer a ataques suicidas, que têm por alvo civis, só vai alimentar uma já ativa e hostil campanha que liga a luta palestina ao terrorismo internacional", diz o jornal.
Contraponto O que diz a imprensa internacional
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Árabes e israelenses estendem conflito para a mídia
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Depois dos atentados do fim de semana, jornais árabes e israelenses estenderam para o mídia o conflito na região. Os diários israelenses tomaram uma postura militante, cada um à sua maneira acusando os palestinos e o líder Iasser Arafat.
O Ha'aretz, de Tel Aviv, diz que "não importa se o Hamas, a Jihad Islâmica ou a Frente Popular assumiram a culpa pelo atentado, as mãos de Arafat é que estão manchadas de sangue".
"Ele é responsável porque ele sabe quem é o culpado, e porque ele encoraja a sangria de Israel como parte de sua estratégia", diz o diário.
Já o jornal on-line Middle East Times, do Egito, vê os incidentes de um ângulo oposto: Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel, é o terrorista. "Ele é o responsável pelo assassinato dos palestinos. Não há dúvidas sobre isso."
"Nada acontece sem uma razão, e a razão para o terrorismo palestino está intimamente relacionada ao desespero, à noção de que seus direitos nunca mais serão restabelecidos", diz o Daily Star, do Líbano, em seu editorial. "Ninguém deve esperar que Israel 'se renda'. Mas eles não podem vencer o terrorismo com sua máquina de guerra norte-americana."
Para rebater o argumento palestino, o Jerusalem Post, de Israel, diz que "a lição de 11 de setembro é que terroristas devem cometer atrocidades cada vez maiores, a não ser que sejam eliminados".
Moderação
O diário Jordan Times, da Jordânia, pede moderação e diplomacia para responder ao derramamento de sangue.
"Há muita simpatia em todo o mundo pela causa palestina, por sua independência e libertação da mais longa e dura ocupação na história recente. Mas recorrer a ataques suicidas, que têm por alvo civis, só vai alimentar uma já ativa e hostil campanha que liga a luta palestina ao terrorismo internacional", diz o jornal.
Contraponto O que diz a imprensa internacional
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