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Iraquianos prendem funcionários de empresa privada de segurança
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da Folha Online
Vários funcionários estrangeiros de uma empresa de segurança particular foram detidos nesta segunda-feira pelas autoridades iraquianas, depois de dispararem e ferirem uma mulher, em um bairro de Bagdá, disseram fontes do governo local.
Nesta segunda à noite, ainda havia incerteza sobre a nacionalidade dos detidos, que seriam italianos, de acordo com uma autoridade iraquiana. Já o governo de Roma disse que Bagdá lhe garantiu que não há nenhum de seus cidadãos entre os presos.
Estas foram as primeiras detenções de guardas estrangeiros feitas pelos iraquianos desde que essas empresas, que têm milhares de empregados no Iraque, viram-se envolvidas, recentemente, em uma série de incidentes com vítimas fatais.
O porta-voz do plano de segurança para Bagdá, general Kassem Atta, anunciou que "soldados iraquianos prenderam um grupo de italianos que trabalham para uma companhia de segurança privada (...) após abrir fogo, sem razão, contra cidadãos iraquianos".
Uma mulher ficou ferida pelos disparos no bairro comercial de Karrada, no centro da capital, completou Atta, anunciando uma coletiva de imprensa sobre o episódio para esta terça-feira, ao meio-dia.
Uma fonte do Ministério iraquiano da Defesa informou que três pessoas foram presas, e uma investigação foi aberta. Pouco depois, um porta-voz da Chancelaria italiana disse à agência de notícias France Presse que o governo iraquiano assegurou a Roma que não há nenhum de seus cidadãos entre os presos.
"O gabinete do primeiro-ministro iraquiano nos disse que nenhum italiano consta da lista dos funcionários detidos", afirmou o porta-voz.
Segundo a fonte do Ministério iraquiano da Defesa, "um comboio de uma empresa de segurança tentou abrir caminho (...) Abriram fogo e feriram uma mulher". A multidão cercou o grupo e o impediu de fugir. Minutos depois, os militares iraquianos chegaram, contou a mesma fonte.
Com France Presse
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