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30/11/2007 - 20h41

Evo Morales pede a governadores reunião para encerrar crise

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da France Presse, em La Paz

O presidente Evo Morales convidou os nove governadores da Bolívia, nesta sexta-feira, a uma reunião na próxima terça para avançar na resolução da crise política que mantém o país polarizado, com episódios de violência.

O ministro da Presidência, Juan Ramón Quintana, fez circular um convite a estas autoridades, confirmou uma fonte da casa de Governo.

"Tenho por bem convidá-lo para a reunião extraordinária do conselho de coordenação entre a Presidência e governadores do Departamento (..) no âmbito do diálogo convocado pelo Excelentíssimo senhor Presidente da República", diz Quintana na carta-convite.

A rádio estatal Pátria Nova divulgou a primeira carta, que enviada ao governador de Santa Cruz (leste), Rubén Costas, um ferrenho opositor de Morales, que lidera uma resistência civil às medidas do governo.

A reunião, "na qual estarão presentes o Presidente e o Vice-presidente, acontecerá no Palácio de Governo, da cidade de La Paz, na próxima terça-feira, dia 4 de dezembro, às 18h", declara Quintana no texto, segundo a rádio Pátria Nova.

"Nesta indeclinável decisão baseada no mandato do povo boliviano, o governo reitera sua vontade de manter sempre abertos os mecanismos do diálogo com todos os setores do país, vontade que nem sempre encontrou resposta positiva em alguns atores", completa a nota.

Liderados pela poderosa Santa Cruz, os Departamentos de Cochabamba, Tarija, Chuquisaca, Beni e Pando se opõem a Morales.

Na quinta-feira, líderes da oposição rejeitaram o apelo ao diálogo lançado por Morales, afirmando que "não se pode pedir ninguém em casamento, se você a estuprou antes".

O líder do principal partido de oposição de direita, Podemos, o ex-presidente Jorge Quiroga, aceitou apenas uma eventual mesa de negociação, caso esta seja mediada pela Igreja Católica.

O presidente do Comitê Cívico Pró-Santa Cruz, Branko Marinkovic, também rejeitou a convocação de Morales. "Se o governo não voltar atrás em suas ilegalidades, não pode haver um diálogo."

Com France Presse, Efe e Reuters

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