Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/12/2007 - 23h37

Política colombiana apóia mediação de Lula com as Farc

Publicidade

da Efe, em Guadalajara (México)

A ex-candidata à vice-presidência colombiana Patricia Lara respaldou neste sábado a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mediar a busca por um acordo com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Para Lara, a mediação brasileira poderia encerrar o mal-estar entre o presidente Hugo Chávez, da Venezuela, e Álvaro Uribe, da Colômbia.

A colombiana se mostrou partidária da idéia do senador Juan Manuel Galán, que propôs uma reunião urgente entre Uribe, Chávez e Lula.

"Lula é uma figura mais comedida (...) Pode gozar de mais confiança de Uribe. Não sei se tem a confiança das Farc, mas de qualquer maneira é uma figura da esquerda democrática que pode ser muito respeitada", disse.

Lara, que concorreu à vice-presidência da Colômbia em chapa formada com Carlos Gaviria Díaz, do opositor PDA (Pólo Democrático Alternativo), nas eleições presidenciais de 2006, acredita que o papel de Lula pode ser vital para reaproximar Uribe e Chávez.

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira em São Paulo que o Brasil só intermediará na crise diplomática entre Colômbia e Venezuela se ambos pedirem.

O chanceler lembrou uma passagem similar nas tensas relações bilaterais dos dois vizinhos em 2004, quando Lula se reuniu, primeiro separadamente com Uribe e Chávez, e depois com ambos.

"Vamos ajudar a apaziguar os ânimos, mas só se (a mediação) for pedida pelos dois lados. Não vamos oferecer porque é melhor dar um tempo para o entendimento entre as partes, agora até poderia complicar as coisas", acrescentou.

A crise nas relações da Colômbia e Venezuela começou na semana passada pelo mal-estar produzido em Chávez pela decisão de Uribe de colocar um fim na sua mediação para um acordo humanitário que conduza à libertação de 45 seqüestrados pela guerrilha das Farc, em troca de cerca de 500 rebeldes presos.

Acompanhe as notícias em seu celular: digite o endereço wap.folha.com.br

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página