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29/12/2007 - 14h54

Índia alerta que sul da Ásia enfrenta "ameaça comum do terrorismo"

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da Efe, em Bombaim

O conselheiro nacional de Segurança da Índia, M.K.Narayanan, afirmou neste sábado que a morte da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto demonstra que tanto seu país quanto o Paquistão "enfrentam um ameaça comum do terrorismo.

Ele ressaltou que o governo indiano está "muito preocupado" com a situação política paquistanesa e destaque o atual premiêr, Manmohan Singh, "tem razão" em apontar o terrorismo como um dos principais problemas do país.

Singh afirmou neste mês que a violência maoísta como uma ameaça à segurança do país e voltou a referir-se ao perigo terrorista na região após o atentado no Paquistão.

"Sempre estivemos preocupados pela situação da segurança no Paquistão. E uma pessoa que advogava a restauração da democracia já não vive", afirmou Narayanan, numa referência a Benazir Bhutto.

Devido ao atentado, os serviços de trem entre Índia e Paquistão foram suspensos. O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, ordenou uma ação firme das forças da segurança para restabelecer o ordem no país, onde ao menos 38 pessoas já morreram na onda de violência política e saques desenfreados após o assassinato de Bhutto.

A líder oposicionista morreu no último dia 27, após pronunciar um discurso, quando um terrorista explodiu uma carga de explosivos, após disparar por três vezes. Segundo a versão oficial, as balas erraram o alvo e Bhutto morreu devido uma pancada na cabeça, durante a confusão seguiu-se após o atentado.

Essa versão foi posta em dúvida pelos aliados políticos de Benazir Bhutto. Não foi feita uma autópsia no corpo da ex-líder paquistanesa, a pedido do vice-presidente de seu partido (o PPP), Amin Fahim.

 

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