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10/01/2008 - 20h55

Sarkozy celebra resgate e promete redobrar esforços para libertar Betancourt

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da Efe, em Paris

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que a "França se alegra profundamente" com a libertação de duas reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e prometeu redobrar os esforços para conseguir que a guerrilha entregue a franco-colombiana Ingrid Betancourt.

A operação demonstra que "as coisas se movimentam, que a mobilização produziu seus primeiros resultados", disse à imprensa Sarkozy, que agradeceu aos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Colômbia, Álvaro Uribe, e a "todos os que se preocupam com a situação dramática" dos reféns, especialmente Betancourt.

"É um grande incentivo para perseverar" e "redobraremos os esforços para que o resto dos reféns retorne, em primeiro lugar Betancourt", disse o presidente francês.

Já o primeiro-ministro da França, François Fillon, ressaltou que o estado de saúde da franco-colombiana exige "um gesto humanitário imediato".

Chávez, anunciou a libertação da ex-candidata à vice-Presidência da Colômbia Clara Rojas, refém das Farc junto com Betancourt desde 23 de fevereiro de 2002, e da ex-congressista Consuelo González, capturada em 10 de setembro de 2001.

O ex-marido de Betancourt Fabrice Delloye disse que a libertação demonstra que as divergências entre Chávez e o presidente colombiano, Álvaro Uribe, "diminuíram consideravelmente".

"Agora é preciso trabalhar bastante para que os outros reféns retornem", entre eles Ingrid, que "não se encontra em bom estado de saúde", afirmou Delloye à emissora France Info.

Ele pediu a Sarkozy e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que "façam de tudo para convencer ao mesmo tempo as Farc, Chávez e Uribe" para a necessidade de que o resto dos reféns seja solto.

Muito "emocionada", a filha da ex-candidata presidencial Melanie Delloye disse que o "gesto de boa vontade" da guerrilha colombiana deve ser reconhecido pelo presidente Uribe, assim como "o sucesso da mediação" do governante venezuelano.

"É uma nova esperança após tantos anos de imobilismo. Demonstra que as coisas mudam, que o retorno à vida é possível", acrescentou Melanie.

A mãe e a irmã de Betancourt, Yolanda Pulecio e Astrid Betancourt, respectivamente, comemoraram de "todo coração" o resgate.

As duas agradeceram em comunicado os esforços feitos há seis anos pela comunidade internacional, em particular de França, Suíça e Espanha, para mediar o conflito colombiano.

Yolanda e Astrid também pediram à guerrilha que "continue na via das libertações humanitárias, demonstrando assim sua sincera vontade de resolver a situação dos reféns".

Em um ato em frente à prefeitura de Paris, o comitê de apoio a Ingrid Betancourt disse que a operação de resgate é uma prova de que a colaboração entre Chávez e Uribe é de uma eficácia "incontestável".

O porta-voz do comitê, Hervé Marro, afirmou que o resgate das duas reféns causou "uma explosão de alegria", mas só pontual, pois ainda restam outros 3.000 na floresta em poder da guerrilha.

"Queremos que estes esforços voltem a ser realizados para Ingrid e para o resto dos reféns", afirmou.

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