Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
31/01/2008 - 01h19

Uribe diz que tentará libertar reféns sem afetar segurança da população

Publicidade

da Folha Online

O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, afirmou hoje que o governo fará todos os esforços para libertar as 44 pessoas seqüestradas pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), mas advertiu que essa meta vai ser alcançada em afetar a segurança de 43 milhões de habitantes do país.

Uribe falou sobre os políticos, soldados, policiais e americanos seqüestrados pelas Farc num discurso a um congresso do grupo evangélico Missão Carismática Internacional.

"Não podemos cair em enganos. O esforço para liberar os seqüestrados não pode nos levar ao engano de permitir, com decisões equivocadas, que os seqüestradores recuperem sua capacidade de seqüestrar", disse o chefe do Estado.

"Vamos libertar estes 44 seqüestrados, sem permitir que 43 milhões de colombianos voltem a ser seqüestrados", acrescentou o presidente colombiano.

Uribe lembrou que, "nos últimos dez anos, 750 pessoas seqüestradas pelos terroristas das Farc não retornaram para suas casas".

Nesta semana, o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que as Farc perderam metade de seus integrantes e têm atualmente entre 6.000 e 8.000 combatentes.

Em entrevista publicada pelo jornal espanhol "El Pais", Santos afirmou que as Farc já não têm os cerca de 17 mil homens calculados em 2002, no início do primeiro mandato do presidente Álvaro Uribe, reeleito em 2006.

"A Inteligência militar calcula que nas fileiras das Farc deve haver entre 6.000 e 8.000 homens", disse Santos, acrescentando que as Farc "estão em processo de falência".

As Farc querem trocar 44 reféns por cerca de 500 rebeldes presos. Porém, exigem que o Estado desmilitarize dois municípios do departamento de Valle del Cauca (sudoeste), condição que o Executivo não aceita.

Entre os seqüestrados, encontra-se a ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt, detida desde 2002.

Com Efe

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página