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28/02/2008 - 14h49

Bush rejeita diálogo com Raúl Castro sem democratização em Cuba

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da Efe, em Washington

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, reiterou nesta quinta-feira que não manterá um diálogo com o novo chefe de Estado de Cuba, Raúl Castro, enquanto não ocorrer uma verdadeira democratização nessa ilha caribenha.

Em coletiva, Bush afirmou que uma reunião com Raúl Castro enviaria "a mensagem errada" aos defensores dos direitos humanos, e serviria para dar prestígio a "um tirano".

"Manteremos o embargo e continuaremos insistindo [na democratização], até que Cuba comece a alcançar a liberdade", disse ele.

Bush confirmou que, após a confirmação de Raúl como novo presidente cubano, os EUA "manterão o embargo" imposto a Cuba há quase 50 anos e que representa a pedra angular de sua política contra o regime comunista.

"Sentar à mesa com um ditador diminui o prestígio do meu cargo e eleva o seu, que poderia dizer: 'vejam, até o presidente dos Estados Unidos me reconhece'", afirmou Bush.

Em seu discurso de posse perante a Assembléia Nacional, Raúl Castro, 76, anunciou que sua prioridade será satisfazer as "necessidades básicas da população".

Raúl substitui seu irmão Fidel, 81, que em 18 de fevereiro anunciou que se retiraria da Presidência, após quase 50 anos no poder.

Comentários dos leitores
irineu ermel (4) 30/05/2008 16h03
irineu ermel (4) 30/05/2008 16h03
Eu nao quero ser parceiro de nenhum país comunista, e acho que o governo deveria ter mais responsabilidade com os recursos do País, e nao ficar fazendo caridade com o dinheiro que nao lhes pertence. 3 opiniões
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Antonio Carlos Bressan (154) 25/02/2008 17h04
Antonio Carlos Bressan (154) 25/02/2008 17h04
Depois de 50 anos, o mundo todo viu mais uma "encenação" eleitoral ridícula em Cuba, com o povo sofrido continuando a viver de forma passiva, como "gado", na grande fazenda particular da "famiglia" Castro!
Nem à beira da morte, nestes 19 meses, Fidel demonstrou um pouco de humildade e menos "arrogância" - comum aos ditadores que se acham "deus" do povo - aproveitando para convocar eleições diretas e democráticas para o país!
Se o fizesse, pelo menos ficaria na história como um revolucionário que se tornou ditador, mas que antes de sua morte, se arrependeu daqueles anos de ausência de liberdades e de democracia, impingida por ele ao seu próprio povo trabalhador e honesto!
Para um ditador, era querer demais também, não?
75 opiniões
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Igor Mendonça (2) 25/02/2008 12h45
Igor Mendonça (2) 25/02/2008 12h45
BELO HORIZONTE / MG
Acho importante salientar que diferente do regime socialista, o capitalismo não tem tratados ou teorias defensoras para guiá-lo. Independete do modo de produção, acho que conquista de direitos vem com o tempo, através de reformas e/ou revoluções. Acho que dizer que graças ao Patrioct Act o "mundo capitalista" é menos livre cai num grande equívoco (vide a Internet). As reformas das previdências sociais vem de uma grande verdade na natureza: os recursos são escassos, e saber administrá-los está além da capacidade de uns poucos técnicos de alguns governos. Os governos estão sem dinheiro para bancar o envehecimento mundial, e não há corrupção ou má administração que supere esta cifra. Resta ao governo regular para evitar abusos, e se preocupar com questões mais importantes: educação e democracia, por exemplo, conceitos extremamente imaturos ainda nas sociedades atuais. Mas isso foge muito ao assunto "Raul Castro no poder". Desculpem-me. 7 opiniões
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