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08/03/2008 - 19h00

Chávez vai a Cuba para reunião com Raúl Castro

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Colaboração para a Folha Online

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, chegou na noite de sexta-feira (7) a Havana para uma reunião não anunciada com Raúl Castro, o novo chefe do Estado cubano, informaram neste sábado a imprensa e fontes oficiais

"O presidente Chávez chegou a Cuba convidado pelo presidente do Conselho de Estado, Raúl Castro, e se reuniu na noite de sexta-feira com ele", disse o ministro das Relações Exteriores cubano, Felipe Pérez Roque, dando poucos detalhes sobre a visita. O ministro ainda afirmou que os dois terão outras "reuniões de trabalho" neste sábado.

É a primeira visita a Cuba de um governante latino-americano desde que Raúl, 76, assumiu a Presidência cubana em fevereiro, em substituição ao irmão Fidel Castro, 81, que renunciou após quase meio século no poder.

Aliança

Após o anúncio do nome de Raúl Castro como sucessor de seu irmão, Hugo Chávez reafirmou as estreitas relações com Cuba.

"Já começou a campanha internacional tentando fazer as pessoas acreditarem que entre Raúl e eu há um distanciamento. Não vai mudar nada. O que vamos continuar é unindo, porque somente unidos poderemos sair vitoriosos. E esse é o século da vitória", disse Chávez.

Pouco depois de ser eleito chefe do Conselho de Estado de Cuba, Raúl Castro participou por telefone de uma conversa com o presidente Chávez no programa venezuelano "Alô Presidente".

Compromisso

Chávez viajou para Cuba a partir da República Dominicana, onde participou na sexta-feira (7) da cúpula do Grupo do Rio, durante a qual teve fim o conflito entre Colômbia, Equador, Venezuela e Nicarágua.

A crise começou no fim de semana passado, após uma incursão militar colombiana em território equatoriano para atacar guerrilheiros das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) que acampavam do outro lado da fronteira.

Chávez chegou a Havana com seu ministro das Relações Exteriores, Nicolás Maduro, a senadora colombiana Piedad Córdoba e Yolanda Pulecio, mãe da ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, refém das Farc desde 2002.

Em artigo divulgado na sexta-feira, Fidel comemorou o acordo alcançado pelos presidentes latino-americanos para colocar ponto final à crise, e disse que os Estados Unidos foram "o único perdedor".

Com informações da Efe

 

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