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Afegãos fazem novos protestos contra caricaturas do profeta Maomé
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da Efe, em Cabul
Pelo segundo dia consecutivo, milhares de afegãos se manifestaram neste domingo contra a republicação das charges do profeta Maomé e o lançamento de um curta-metragem que considera o Alcorão um livro que incita à violência, informou uma fonte policial.
Os protestos de hoje reuniram, segundo a polícia, cerca de 1.400 estudantes na cidade de Jalalabad, que usaram palavras de ordem contra Holanda e Dinamarca durante cerca de duas horas. "O protesto terminou por volta das 11h (3h30 de Brasília) e foi controlado pela polícia", disse o porta-voz do chefe da polícia provincial, Abdul Ghafour.
Segundo o estudante universitário Abdul Basir, a convocação atraiu cerca de 3.000 pessoas, que queimaram bandeiras dinamarquesas e holandesas e pediram ao governo afegão que expulse do país as tropas desses países.
Este é o segundo dia de protestos. Ontem, milhares de afegãos se reuniram em Herat para se manifestar contra o que consideram insultos ao islã.
Vários jornais dinamarqueses publicaram novamente, no mês passado, uma das polêmicas caricaturas de Maomé, depois da descoberta de um plano para assassinar o chargista Kurt Westergaard.
Uma das caricaturas, editadas pela primeira vez em 2006, mostrava Maomé com um "turbante-bomba", o que, para muitos muçulmanos, significou um insulto por estimar que a representação figurativa de seu profeta é proibida pelo Alcorão.
Sobre a Holanda, os manifestantes se queixam da anunciada estréia de um curta-metragem do deputado ultradireitista Geert Wilders. Com seu filme "Fitna" (palavra árabe que significa "caos"), Wilders quer transmitir a mensagem de que o Alcorão é um livro que incita à violência. O curta deve estrear no final deste mês.
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