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10/04/2007 - 00h00

Ataque suicida mata ao menos 17 pessoas no Iraque

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da Folha Online

Uma suicida detonou explosivos em frente a uma delegacia em Muqdadiya (90 km de Bagdá), nesta terça-feira, matando 17 pessoas e ferindo outras 20. As vítimas eram iraquianos que se apresentavam como voluntários para recrutamento de policiais.

Segundo testemunhas, a mulher utilizava roupas islâmicas e detonou um cinto de explosivos. "Os recrutas traziam seus formulários e formavam uma fila quando houve a explosão", descreveu um policial. A mulher agia de forma suspeita entre os recrutas.

Adil al Khazali/Reuters
Iraquianos observam quadra destruída em escola ao leste de Bagdá; um garoto morreu
Iraquianos observam quadra destruída em escola ao leste de Bagdá; um garoto morreu

Também nesta terça-feira, um foguete Katyusha atingiu uma quadra de esportes em uma escola no leste de Bagdá, matando uma criança de seis anos e ferindo 17 pessoas --15 estudantes e dois professores, de acordo com a polícia.

No centro de Bagdá, testemunhas relataram confrontos entre forças iraquianas e americanas e homens armados no distrito de Fadhil, bastião da insurgência sunita na capital. Segundo moradores, helicópteros americanos atacaram prédios onde os rebeldes se refugiaram.

Quatro soldados americanos morreram nesta segunda-feira no Iraque, tornando o mês de abril como o mais mortífero para as forças americanas e iraquianas no Iraque durante os dois meses de duração do plano de segurança realizado em Bagdá.

As mais recentes mortes elevam para 45 o número de soldados dos EUA mortos no Iraque neste mês --metade deles apenas na região de Bagdá. Entre 80 e 85 soldados foram mortos nos primeiros três meses deste ano no Iraque, segundo dados militares.

O presidente americano, George W. Bush, deve enviar 30 mil soldados adicionais para o Iraque para reforçar a ofensiva contra insurgentes em Bagdá. O Exército dos EUA admite que o plano de segurança causou o aumento de vítimas entre as tropas americanas.

"Com mais soldados nas ruas, há mais chances de mortes", afirmou Josslyn Aberle, porta-voz das forças americanas no Iraque.

A rede terrorista Al Qaeda é apontada com responsável pela maior parte dos atentados contra centros de recrutamento da polícia e do Exército durante o conflito no Iraque. Em dezembro, dez pessoas morreram em um centro de recrutamento policial em Bagdá.

Bush insiste que tropas americanas não deixarão o Iraque enquanto os iraquianos não assumirem o controle da segurança do país, rejeitando estabelecer um cronograma para a retirada dos soldados dos EUA.

Mais de 3.290 soldados americanos morreram no Iraque desde a invasão do país, em 2003.

Com agências internacionais

 

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