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Dalai-lama diz estar disposto a dialogar com autoridades chinesas
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Com Efe
O dalai-lama, líder religioso, disse hoje que está disposto a negociar com as autoridades chinesas para acabar com a onda de violência que toma conta do Tibete, afirmou seu porta-voz, Chime Chhoekyapa.
"A comunidade internacional deve atuar para pedir à China que dialogue e cesse assim a violência no Tibete. Não se trata de uma intervenção, mas de usar a persuasão", disse Chhoekyapa à Agência Efe após uma entrevista coletiva que o dalai-lama deu na Índia.
Gurinder Osan/AP |
O líder espiritual do Tibete discursa na Índia; o dalai-lama defende o direito de protestar |
O governo chinês reconhece que a revolta tibetana iniciada no dia 10 de março se estendeu para mais três províncias. O governo tibetano no exílio defende que o número de mortos nos distúrbios é de mais de cem, enquanto Pequim afirma que apenas 13 pessoas morreram.
A China acusa uma união de forças separatistas de dentro e de fora do país coordenada pelo dalai-lama pelos distúrbios.
Entretanto, o dalai-lama nega ter dado qualquer tipo de apoio à revolta tibetana e ameaça abandonar seu posto à frente do budismo caso seus compatriotas recorram à violência.
"O protesto pacífico é um fato universal", disse Chhoekyapa, que acrescentou que "a decisão de uma possível retirada acontecerá caso os tibetanos recorram ao uso das armas".
O primeiro-ministro chinês reiterou sua disposição de conversar com o dalai-lama, embora coloque como condição que o mesmo reconheça que o Tibete é parte da China.
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