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27/05/2008 - 08h05

Número de mortos por tremor na China ultrapassa 67 mil

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da Folha Online

Mais de duas semanas após o terremoto de 7,9 graus na escala Richter que atingiu o sudoeste da China, o número de vítimas do tremor não pára de subir. Nesta terça-feira, o escritório de informação do Conselho de Estado informou que os mortos chegam a 67.183 pessoas.

De acordo com o último balanço divulgado pela Xinhua, um total de 361.822 pessoas ficaram feridas e outras 20.790 estão desaparecidas. Mais de 45 milhões foram afetadas e cerca de 15 milhões tiveram de ser realocadas.

Arte Folha Online

Apenas na Província de Sichuan --a mais atingida pelo terremoto do último dia 12--, 66.674 pessoas morreram e 350.133 ficaram feridas. Um total de 83.988 pessoas foram resgatadas e mais de 6,7 milhões foram realocadas.

Os hospitais receberam 84.810 feridos, dos quais 54.374 foram liberados, enquanto 16.288 continuam no hospital e outros 6.363 foram transferidos para outras partes da China para receber tratamento.

Ainda nesta terça-feira, a Xinhua anunciou que um total de 80 mil pessoas ameaçadas pela ruptura de uma represa natural formada por um deslizamento de terra após o terremoto em Sichuan devem ser retiradas do local.

As pessoas serão retiradas até o fim do dia, o que elevará a 158 mil o número de desabrigados dentro de um plano de emergência que pretende reduzir em um terço o nível do lago de Tangjiashan.

Este lago é o que mais ameaça a população entre os 35 que se formaram após o terremoto. Quase 2.000 soldados foram enviados a Tangjiashan para as operações de drenagem.

Réplicas

Duas réplicas de 5,7 e 5,4 graus na escala de Richter do terremoto do último dia 12 atingiram nesta terça-feira, respectivamente, as vizinhas Províncias de Shaanxi e Sichuan.

Segundo a Xinhua, uma réplica de 5,7 graus atingiu o distrito de Ningqiang, em Shaanxi, às 16h37 (5h37 de Brasília). O tremor foi sentido até na capital provincial Xian e também na Província vizinha de Gansu.

Minutos antes, às 16h03 (5h03 de Brasília), uma réplica de 5,4 graus foi sentida no distrito de Qingchuan, em Sichuan, muito perto do de Ningqian, e também foi percebido na capital provincial, Chengdu, e nas Províncias vizinhas de Gansu e Shaanxi.

Milhares de réplicas foram registradas em Sichuan após o terremoto de 7,9 graus na escala Richter atingir a região. Algumas delas, as mais fortes, causaram tensão entre a população. Nesta terça-feira, não foi informada a existência de vítimas.

Ajuda

Também hoje, o governo chinês pediu o envio de mais equipamentos médicos, remédios e abrigos temporários para a Província de Sichuan (sudoeste), devastada pelo terremoto.

A cúpula do Partido Comunista da China (PCCh) pediu a seus líderes e aos quadros locais todo o esforço possível para evitar surtos de doenças e prevenir seqüelas do terremoto como inundações e réplicas, informou o jornal oficial "China Daily".

Foram enviados à região 500 mil abrigos para 5 milhões de pessoas que perderam suas casas no tremor, mas Pequim afirma que ainda é preciso ao menos mais 3 milhões.

Pela primeira vez a China permitiu a entrada de equipes de ajuda humanitária estrangeiras para auxiliar nos trabalhos de resgate e assistência aos desabrigados, entre eles grupos procedentes de Cuba, Rússia, Japão, Coréia do Sul, Cingapura, Alemanha, França e EUA.

No total, 40 países enviaram equipes de especialistas e voluntários a Sichuan, e muitos mais se encontram em caminho. Trabalham na região dezenas de milhares de médicos chineses que vieram de todas as Províncias do país asiático.

O terremoto gerou uma onda de solidariedade tanto dentro como fora do território chinês, que se traduziu em US$ 4,4 bilhões em doações, segundo dados do escritório de Informação do Conselho de Estado.

Chuva

As inundações causadas pelas chuvas que começam a castigar a China deixaram nove mortos e 11 desaparecidos na Província de Guizhou, vizinha a Sichuan, devastada pelo terremoto de 12 de maio, informou a Xinhua.

Nove localidades do distrito de Wangmo foram castigadas pelas chuvas torrenciais que começaram ontem, segundo o Escritório de Emergências de Guizhou. As mortes aconteceram nas cidades de Xintun, Dayi e Fuxing.

As inundações destruíram ainda 58 casas, duas pontes, uma estrada provincial e muitos postes de eletricidade, que causaram blecautes em oito localidades.

Com Xinhua, France Presse e Efe

 

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