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Polícia chinesa isola escolas após protesto contra desabamentos
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da Folha Online
A polícia chinesa bloqueou o acesso nesta quarta-feira a várias escolas que desabaram no terremoto de 7,9 graus na escala Richter que atingiu a Província de Sichuan no mês passado. O bloqueio aconteceu um dia depois que um grupo de parentes protestou dizendo que seus filhos morreram por causa da má qualidade da construção das escolas.
Arte Folha Online |
Um cordão de policiais impedia o acesso de repórteres e outras pessoas em uma escola em Dujiangyan, na Província de Sichuan. Mais de 270 estudantes morreram quando a escola desabou com o tremor registrado no último dia 12 de maio.
A polícia também estava perto de uma outra escola onde 300 estudantes morreram. Diferentemente de outras escolas, nenhuma lembrança, cartaz ou fotos de crianças foram colocadas na escola, também perto de Dujiangyan.
Um homem identificado apenas como Ding, que mora perto de uma das escolas, afirmou que a polícia disse aos moradores para não causarem problemas protestando.
Mortos
O escritório de informações do Conselho de Estado informou nesta quarta-feira que o número total de mortos pelo tremor chegou a 69.122 pessoas, um aumento de 15 vítimas com relação ao balanço divulgado ontem.
O porta-voz Lu Guangjin se recusou a dizer quantas delas eram crianças, mas disse que encontros têm sido feitos para tratar do assunto.
De acordo com o mesmo balanço, 373.606 pessoas ficaram feridas com o tremor e 17.991 continuam na lista dos desaparecidos. Os hospitais receberam 96.020 feridos. Deste total, 72.353 foram liberados e 21.097 continuam recebendo tratamento.
Com Associated Press e Xinhua
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