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14/06/2008 - 08h16

Sarkozy pede que países da UE ratificarem Tratado de Lisboa

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da Efe, em Paris

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu neste sábado que prossiga o processo de ratificação do Tratado de Lisboa, para que o "incidente" da rejeição do acordo por parte da Irlanda não se transforme em uma "crise".

É preciso "mudar nossa forma de fazer a Europa" para responder às preocupações dos cidadãos, afirmou Sarkozy, em entrevista coletiva com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

Os eleitores irlandeses rejeitaram o Tratado de Lisboa --que tem como objetivo reformar a União Européia-- em votação popular realizada na quinta-feira (12) no país. Os resultados oficiais divulgados pelo governo da Irlanda informam que o texto do tratado foi rejeitado com 53,4% dos votos a favor do "não" e 46,6% a favor do "sim".

O Tratado de Lisboa substitui a Constituição Européia, rejeitada pelos eleitores de França e Holanda em 2005. A Irlanda foi o único dos 27 países do bloco a submeter a referendo o tratado criado para substituir a Constituição.

Entre as reformas propostas pelo tratado estão a criação de uma Presidência do Conselho de Ministros da UE com longo mandato, um chefe de política exterior mais poderoso e a remoção do poder de veto de países em um número maior de áreas de decisão. A derrota do tratado na Irlanda poderá representar, segundo analistas, uma crise política da União Européia.

Manutenção

O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que o processo de ratificação do Tratado de Lisboa deve continuar apesar do anúncio da rejeição do referendo irlandês. "O Tratado não está morto, acho que continua vivo", afirmou Barroso em entrevista coletiva.

Além disso, a cúpula de líderes da UE estudará formas de considerar as preocupações apresentadas pelo povo irlandês, que serão apresentadas pelo primeiro-ministro irlandês, Brian Cowen.

"O Tratado foi assinado pelos 27 Estados-membros, por isto há uma responsabilidade conjunta para enfrentar a situação", afirmou o presidente da comissão.

O Tratado de Lisboa foi ratificado até agora por 18 dos 27 Estados-membros da UE, e Barroso afirmou que o processo de ratificação deve continuar nos oito países restantes.

 

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