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14/06/2008 - 12h10

Governo búlgaro lamenta rejeição irlandesa ao Tratado de Lisboa

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da Efe, em Sófia

A Bulgária lamentou a rejeição do Tratado de Lisboa no plebiscito na Irlanda e prometeu mais esforços para a aproximação da União Européia (UE) e suas instituições aos cidadãos europeus, disse hoje o porta-voz do Ministério Exterior do país, Dimitar Tsanchev.

"Estamos convencidos de que o Tratado possui os orçamentos necessários para que a UE responda às expectativas públicas", afirmou Tsanchev.

O diplomata acrescentou que a Bulgária, que aderiu à UE em janeiro do ano passado, defende que o documento contribui para um funcionamento mais efetivo, transparente e democrático do bloco europeu e reforça seu papel no cenário internacional.

Também neste sábado, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu que prossiga o processo de ratificação do Tratado de Lisboa, para que o "incidente" da rejeição do acordo por parte da Irlanda não se transforme em uma "crise".

É preciso "mudar nossa forma de fazer a Europa" para responder às preocupações dos cidadãos, afirmou Sarkozy, em entrevista coletiva com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

Os eleitores irlandeses rejeitaram o Tratado de Lisboa --que tem como objetivo reformar a União Européia-- em votação popular realizada na quinta-feira (12) no país. Os resultados oficiais divulgados pelo governo da Irlanda informam que o texto do tratado foi rejeitado com 53,4% dos votos a favor do "não" e 46,6% a favor do "sim".

O Tratado de Lisboa substitui a Constituição Européia, rejeitada pelos eleitores de França e Holanda em 2005. A Irlanda foi o único dos 27 países do bloco a submeter a referendo o tratado criado para substituir a Constituição.

Entre as reformas propostas pelo tratado estão a criação de uma Presidência do Conselho de Ministros da UE com longo mandato, um chefe de política exterior mais poderoso e a remoção do poder de veto de países em um número maior de áreas de decisão. A derrota do tratado na Irlanda poderá representar, segundo analistas, uma crise política da União Européia.

 

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