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23/06/2008 - 21h33

Opositores discutem rejeição a referendo revogatório na Bolívia

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colaboração para a Folha Online

Cinco governadores de oposição discutem na cidade boliviana de Tarija a rejeição ao referendo revogatório dos mandatos das autoridades, convocado para 10 de agosto, na Bolívia, informou o governador da região de Cochabamba, Manfred Reyes Villa.

As principais autoridades regionais analisam "rejeitar o referendo revogatório, que é anacrônico à realidade atual", disse Reyes Villa.

O governador de Tarija, Mario Cossío, afirmou que "o urgente é a necessidade de começar um processo de reencontro e reconciliação nacional".

Os governadores Rubén Costas (Santa Cruz), Leopoldo Fernández (Pando), Ernesto Suárez (Beni), Cossío e Reyes Villa estão reunidos para avaliar os resultados dos referendos nas primeiras quatro regiões que apoiaram os estatutos de governos autônomos, que enfrentam a resistência do presidente Evo Morales.

Os cinco governadores, a mais dura oposição de Evo Morales, preparam-se para divulgar um documento para oficializar uma posição nas próximas horas.

O governo convocou por lei um referendo revogatório de mandatos do presidente, vice-presidente e dos nove governadores (seis deles opositores), com a idéia de minimizar a crise política na Bolívia.

Referendo

O "sim" ao estatuto autonomista votado no domingo em Tarija, na Bolívia, ganha com 81% e a abstenção supera os 30%, com mais da metade dos votos apurados, informou nesta segunda-feira a Corte Departamental Eleitoral (CDE).

A abstenção, defendida pelo governo do presidente Evo Morales --que rejeita o referendo--, se situa em 30,78%, segundo os dados divulgados pela CDE.

Para esta votação se inscreveram 173.231 pessoas, seis mil a menos que as que participaram dos sufrágios há dois anos.

Os resultados parciais fazem prever a aprovação do estatuto, que promove um regime autônomo o qual o governo Morales rejeita porque o considera parte de um movimento "separatista".

Santa Cruz (leste) foi o primeiro departamento a aprovar o estatuto autônomo, com respaldo de 85,6% dos votos. Em Beni (nordeste), o apoio ao texto autônomo foi de 79,5%, e em Pando (norte), de 81,9%.

Com Efe e France Presse

 

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