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23/06/2008 - 22h10

Governo chileno reduz área de segurança em torno de vulcão em erupção

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colaboração para a Folha Online

O governo chileno decidiu reduzir o perímetro de segurança em torno do vulcão Chaitén e permitir às pessoas que viviam nos arredores o acesso a suas casas, para recuperar bens e voltar a morar em alguns imóveis, segundo o intendente da região de Los Lagos (sul), Sergio Galilea.

A área de segurança, que já foi de 50 quilômetros, foi reduzida a 15 quilômetros. O vulcão está em erupção desde 2 de maio.

No entanto, continua proibido o acesso à localidade de Chaitén, situada a apenas dez quilômetros do vulcão e a 1.220 quilômetros de Santiago. Todos os habitantes do local foram retirados assim que a atividade vulcânica se intensificou.

A erupção do vulcão, de 960 metros de altura, também forçou o governo a esvaziar outras localidades da Província de Palena.

Inabitável

Na última sexta-feira, o governo chileno declarou a localidade de Chaitén inabitável "pelo menos pelos próximos dois anos", segundo o ministro de Obras Públicas, Sergio Bitar.

O funcionário, que percorreu a área junto ao Corpo Militar do Trabalho, disse que praticamente nenhuma provisão pode ser restituída em curto prazo, já que as redes elétrica, de água potável e de água e esgoto estão completamente destruídas.

A acumulação de cinzas, pedras-pomes e outros materiais fragmentados provenientes do vulcão provocou o transbordamento do rio Blanco, que inundou a cidade e destruiu quase 500 casas das 1.400 do raio urbano de Chaitén.

Bitar disse que entregará um relatório à presidente Michelle Bachelet para que o governo avalie o destino dos deslocados, que chegam a mais de 5.000 pessoas vivendo com parentes ou em casas que alugaram com a ajuda econômica governamental.

Além disso, ele afirmou que Bachelet deu um prazo de três meses para analisar com "maior clareza" onde essas pessoas podem ser alocadas.

Com Efe

 

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