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02/09/2002 - 15h55

Síria deixou Al Qaeda operar no Líbano, diz jornal "Haaretz"

da Folha de S.Paulo

O governo sírio permitiu que entre 150 a 200 membros da Al Qaeda operasse no campo de refugiados palestinos de Ein Hilwe, próximo a Sidon (Líbano), revelou o jornal "Haaretz".

Segundo o diário israelense uma fonte de Jerusalém teria confirmado a informação, sob condição de anonimato. A descoberta teria sido feita pelos serviços secretos de Israel e ocidentais.

De acordo com a reportagem, publicada na edição de hoje do jornal, militantes da Al Qaeda, incluindo altos comandantes, chegaram no Afeganistão através de Damasco (Síria) e do Irã e estabeleceram-se no Líbano.

Entre outras operações, a Al Qaeda seria responsável pelos últimos confrontos no campo de refugiados palestinos, com o objetivo de tomar total controle do local.

A reportagem cita ainda que Mohammed Atta, um dos sequestradores que lançou o avião contra o World Trade Center, em 11 de setembro, líder do Al Qaeda responsabilizado por conduzir visitou a Síria duas ou três vezes.

O "Haaretz" afirma ainda que o filho de Osama bin Laden, Omar, deixou a Síria com sua mãe Nagwa, três semanas antes do ataque contra as WTC, após receber instruções anônimas.

O filho de Bin Laden teria retornado à Síria após 11 de setembro, país que visitou por mais duas vezes.

O "Haaretz" ainda diz que os Serviços de inteligência vem tentando obter pistas que levam a uma suposta ligação entre uma das principais líderes do Hizbollah (grupo militar libanês radical), Imad Mourghniyeh, e um membro da Al Qaeda no Sudão. Ainda não há prova de que os eles estejam mantendo contatos, mas é certo que a inteligência síria tinha conhecimento desses fatos.

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