Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
22/09/2002 - 09h47

Grupo de Bush tem ligações com o setor de energia

PAULO DANIEL FARAH
da Folha de S.Paulo

Uma parte considerável do grupo em torno de George W. Bush (e o próprio presidente) tem laços estreitos com o setor de energia.

O principal representante dos interesses petrolíferos do Texas na administração Bush é o vice-presidente Dick Cheney.

Depois de atuar como secretário da Defesa durante a operação que pôs fim à invasão iraquiana do Kuait, em 1991, Cheney tornou-se o executivo-chefe da Halliburton, uma das maiores empresas de petróleo dos EUA, com sede em Dallas.

Quando a ONU relaxou as sanções a Bagdá e permitiu que o Iraque comprasse peças de reposição para seus campos de petróleo, em 1998, foi a Halliburton, sob o comando de Cheney, que arrematou o contrato para reparar os danos causados pela guerra e fazer com que os oleodutos fluíssem melhor.

Duas subsidiárias da Halliburton fecharam negócios no valor de US$ 24 milhões com o ditador Saddam Hussein, que Cheney descreve atualmente como um 'ditador mortífero' e 'o pior líder mundial'.

Também em 1998, a aquisição por parte da Halliburton da Dresser Industries - fornecedora de equipamentos para a indústria petrolífera com estreitos laços com a família Bush - transformou-se em um desastre.

Graças aos contatos que Cheney fez durante a Guerra do Golfo, os representantes da Halliburton no Oriente Médio não lidam com funcionários quaisquer, mas com reis, príncipes e presidentes. Mesmo na administração democrata de Bill Clinton, o nome de Cheney era usado para quebrar o gelo em diversos países.

Leia mais

  • Petróleo é fator-chave na crise iraquiana

  • Ásia e África são alternativa ao instável Oriente Médio


  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página