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24/09/2002
-
08h56
A situação no Iraque dominará a reunião informal de ministros de Defesa dos 19 países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que começou hoje de manhã em Varsóvia (Polônia) e vai durar dois dias, durante a qual serão tratadas igualmente a adaptação da aliança militar ocidental às novas ameaças terroristas e a preparação da nova ampliação da organização.
"A Otan desempenhou um papel chave para aniquilar as ameaças que surgiram da Guerra Fria e a instabilidade que se produziu. Devemos agora transformar nossa aliança para que possa desempenhar igualmente um papel preponderante na guerra contra o terrorismo e as armas de destruição em massa", declarou o secretário-geral da Otan, George Robertson, ao dar início à reunião.
"Precisamos prestar uma atenção especial ao papel da aliança no futuro, especialmente para proteger nossos concidadãos dos terroristas e dos Estados criminosos, principalmente quando dispõem de armas concebidas para infligir uma destruição em massa", afirmou Robertson, sem citar especificamente o Iraque.
Na parte da tarde, os ministros abordarão a situação no Iraque, nos momentos em que os Estados Unidos insistem em sua ameaça de atacar o país.
Em um informe publicado hoje de manhã em Londres, o governo britânico, principal aliado de Washington, acusou o Iraque de prosseguir seus esforços para conseguir a bomba atômica e afirmou que suas armas químicas e biológicas constituem já uma ameaça imediata.
As tensões entre os Estados Unidos e alguns de seus aliados europeus, especialmente a Alemanha, poderão estar muito presentes nas discussões.
Rumsfeld descartou ontem a idéia de reunir-se de forma bilateral com seu colega alemão, Peter Struck.
Washington não apreciou a rejeição categórica do chanceler alemão, Gerhard Schröder, durante sua campanha eleitoral, de qualquer ataque militar ao Iraque.
A reunião de Varsóvia é a primeira de alto nível dos membros da Otan antes da cúpula de Praga (República Tcheca) que, nos dias 21 e 22 de novembro, deve marcar a nova ampliação ao Leste da organização, depois de uma primeira abertura em 1997 para a Polônia, República Tcheca e Hungria.
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Situação do Iraque domina reunião de ministros de Defesa da Otan
da France Presse, em Varsóvia (Polônia)A situação no Iraque dominará a reunião informal de ministros de Defesa dos 19 países-membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), que começou hoje de manhã em Varsóvia (Polônia) e vai durar dois dias, durante a qual serão tratadas igualmente a adaptação da aliança militar ocidental às novas ameaças terroristas e a preparação da nova ampliação da organização.
"A Otan desempenhou um papel chave para aniquilar as ameaças que surgiram da Guerra Fria e a instabilidade que se produziu. Devemos agora transformar nossa aliança para que possa desempenhar igualmente um papel preponderante na guerra contra o terrorismo e as armas de destruição em massa", declarou o secretário-geral da Otan, George Robertson, ao dar início à reunião.
"Precisamos prestar uma atenção especial ao papel da aliança no futuro, especialmente para proteger nossos concidadãos dos terroristas e dos Estados criminosos, principalmente quando dispõem de armas concebidas para infligir uma destruição em massa", afirmou Robertson, sem citar especificamente o Iraque.
Na parte da tarde, os ministros abordarão a situação no Iraque, nos momentos em que os Estados Unidos insistem em sua ameaça de atacar o país.
Em um informe publicado hoje de manhã em Londres, o governo britânico, principal aliado de Washington, acusou o Iraque de prosseguir seus esforços para conseguir a bomba atômica e afirmou que suas armas químicas e biológicas constituem já uma ameaça imediata.
As tensões entre os Estados Unidos e alguns de seus aliados europeus, especialmente a Alemanha, poderão estar muito presentes nas discussões.
Rumsfeld descartou ontem a idéia de reunir-se de forma bilateral com seu colega alemão, Peter Struck.
Washington não apreciou a rejeição categórica do chanceler alemão, Gerhard Schröder, durante sua campanha eleitoral, de qualquer ataque militar ao Iraque.
A reunião de Varsóvia é a primeira de alto nível dos membros da Otan antes da cúpula de Praga (República Tcheca) que, nos dias 21 e 22 de novembro, deve marcar a nova ampliação ao Leste da organização, depois de uma primeira abertura em 1997 para a Polônia, República Tcheca e Hungria.
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