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14/10/2002
-
16h01
Um extremista muçulmano suspeito de estar vinculado à Al Qaeda, Abu Hamza al Masri, disse hoje que o atentado de Bali foi organizado provavelmente por simpatizantes da rede de Osama bin Laden, e advertiu que "haverá outras ações".
"Certamente haverá outras ações. É a maior operação depois de 11 de setembro. É só o começo", disse Al Masri, que dirige a mesquita de Finsbury Park, ao norte de Londres.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/images/mapa-bali_270.gif)
"É uma grande operação. Não creio que tenha podido ser organizada sem o apoio de indonésios, mas eu diria que provém de grupos que têm simpatia pela Al Qaeda. Foi muito bem organizada, mas não centralizada", explicou Abu Hamza al Masri.
"Muitos indonésios são influenciados pelo xeque [Osama] Bin Laden ou têm contatos com membros da Al Qaeda. São indonésios, mas seguem os conselhos do xeque Bin Laden porque seu governo não ouve seus pedidos relativos ao estabelecimento da sharia (lei islâmica) ou à situação dos palestinos", declarou.
"Seu objetivo [Bali] é um símbolo de infâmia na Indonésia. A maneira como as pessoas se comportam em Bali não é senão prostituição. Dançar e consumir álcool é um insulto em um país muçulmano", disse o imã, de origem egípcia.
"Chegam a 80% os muçulmanos que se opõem e querem fazer algo. Os Estados Unidos se colocam acima das leis", disse Abu Hamza al Masri.
Os atentados de Bali são "uma mensagem dirigida aos americanos na Indonésia, porque uma das explosões teve lugar perto de um lugar simbólico para os americanos", (o consulado geral), disse este religioso, suspeito de apoiar a organização terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
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Extremista muçulmano afirma que Al Qaeda fará outros ataques
da France Presse, em LondresUm extremista muçulmano suspeito de estar vinculado à Al Qaeda, Abu Hamza al Masri, disse hoje que o atentado de Bali foi organizado provavelmente por simpatizantes da rede de Osama bin Laden, e advertiu que "haverá outras ações".
"Certamente haverá outras ações. É a maior operação depois de 11 de setembro. É só o começo", disse Al Masri, que dirige a mesquita de Finsbury Park, ao norte de Londres.
![](http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/images/mapa-bali_270.gif)
"É uma grande operação. Não creio que tenha podido ser organizada sem o apoio de indonésios, mas eu diria que provém de grupos que têm simpatia pela Al Qaeda. Foi muito bem organizada, mas não centralizada", explicou Abu Hamza al Masri.
"Muitos indonésios são influenciados pelo xeque [Osama] Bin Laden ou têm contatos com membros da Al Qaeda. São indonésios, mas seguem os conselhos do xeque Bin Laden porque seu governo não ouve seus pedidos relativos ao estabelecimento da sharia (lei islâmica) ou à situação dos palestinos", declarou.
"Seu objetivo [Bali] é um símbolo de infâmia na Indonésia. A maneira como as pessoas se comportam em Bali não é senão prostituição. Dançar e consumir álcool é um insulto em um país muçulmano", disse o imã, de origem egípcia.
"Chegam a 80% os muçulmanos que se opõem e querem fazer algo. Os Estados Unidos se colocam acima das leis", disse Abu Hamza al Masri.
Os atentados de Bali são "uma mensagem dirigida aos americanos na Indonésia, porque uma das explosões teve lugar perto de um lugar simbólico para os americanos", (o consulado geral), disse este religioso, suspeito de apoiar a organização terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
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