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08/11/2008 - 23h59

Furacão Paloma tocou terra em Cuba como ciclone de categoria três

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da Efe, em Miami

O olho do furacão Paloma tocou terra no litoral sul de Cuba, perto de Santa Cruz do Sul, como um ciclone de categoria três e ventos de 195 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

O ciclone está se movimentando rapidamente a 17 km/h e se mantém como um poderoso e perigoso furacão que causará grandes ressacas, inundações e deslizamentos de terras.

Segundo o NHC em seu boletim das 22h, o olho do furacão tocou terra no litoral de Cuba algumas horas antes do previsto, por causa do aumento de sua velocidade de translação.

No litoral sul de Camagüey o mar já penetrou em alguns lugares um quilômetro terra dentro.

Em seu boletim das 19h de Brasília, o NHC alertou do perigo das chuvas e ventos do Paloma que bateu a ilha como um furacão de categoria três na escala de intensidade de Saffir-Simpson, de no máximo cinco.

Mantém-se vigente um aviso de furacão para as províncias cubanas de Ciego de Ávila, Camagüey, Las Tunas, Granma e Holguín.

O olho do Paloma estava às 22h localizado perto da latitude 20,8 graus norte e da longitude 77,9 graus oeste, ou seja, justamente a leste de Santa Cruz do Sul e a 70 quilômetros ao sul de Camagüey.

Os ventos com força de furacão do Paloma se estendem a 45 quilômetros desde o centro do ciclone e a 185 quilômetros os ventos com força de tempestade tropical.

O furacão se desloca em direção a norte-nordeste com uma velocidade de translação de 17 km/h e se espera um giro gradual rumo a nordeste esta noite até que vá reduzindo sua velocidade conforme entrar nas terras cubanas.

Na atual temporada de furacões no Atlântico, que começou em 1º de junho e termina em 30 de novembro, se formaram 16 tempestades tropicais e oito furacões, incluindo o Paloma.

Os meteorologistas da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos previram que esta temporada seria muito ativa, com a possível formação de 14 a 18 tempestades tropicais, das quais entre sete e dez poderiam chegar a se transformar em furacões.

 

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