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19/11/2008 - 03h47

Piratas seqüestram dois navios com 41 marinheiros na Somália

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da Efe

Após roubarem um dos maiores cargueiros do mundo, os piratas da Somália voltaram a atacar nesta quarta-feira seqüestrando um pesqueiro da Tailândia e um cargueiro de Hong Kong. Ao menos 41 pessoas estavam a bordo dos dois navios.

As duas embarcações viajavam rumo ao Oriente Médio e foram seqüestrados no litoral somali de Áden quando foram atacadas ontem à tarde, informou o Escritório Marítimo Internacional.

O cargueiro de Hong Kong, operado por uma companhia iraniana, viajava com 25 marinheiros a bordo, e o barco pesqueiro, com bandeira de Kiribati, com 16.

O barco pesqueiro ainda conseguiu informar que duas lanchas rápidas tripuladas por cinco ou seis piratas, cada uma, estavam abordando a embarcação antes que as comunicações fossem cortadas.

O Escritório Marítimo Internacional ainda não sabe se alguém ficou ferido em algum dos seqüestros.

No fim de semana, piratas da região tomaram o superpetroleiro saudita Sirius Star. O ataque é considerado o ápice da escalada de ataques piratas na costa leste africana, considerada uma das rotas mais perigosas para navegação no mundo --o golfo de Áden.

A região da costa da Somália, no golfo de Áden, fica entre o Oceano Índico e o Mar Vermelho, e é rota obrigatória para os navios que seguem a caminho do Mar Vermelho para atravessar o canal de Suez e chegar ao Mediterrâneo.

Rotina de ataques

Os ataques piratas na região do Chifre da África tornaram-se uma preocupação mundial este ano, com o aumento de 75% dos casos na costa da Somália, segundo o Escritório Marítimo Internacional.

Piratas aproveitam a situação de caos causada pela disputa militar entre o governo da Somália e rebeldes islâmicos para transformar parte da costa do país em refúgio.

Atualmente, há dezenas navios seqüestrados, com mais de 200 tripulantes reféns. Como os seqüestradores estão bem armados, com metralhadoras, granadas e lançadores de foguetes, as forças estrangeiras na área evitam o confronto direto, enquanto os proprietários negociam o pagamento de resgates.

Arte Folha Online
Mapa Golfo de Aden
 

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