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25/10/2002 - 12h12

Promotores pedirão pena de morte para suspeitos de Washington

da Folha Online

Os dois homens presos ontem sob supeita de envolvimento no assassinato de dez pessoas na região da cidade de Washington serão acusados por homicídio e poderão enfrentar a pena de morte por um crime em Montgomery, no Estado do Alabama (sul dos EUA).

John Wilson, chefe da polícia de Montgomery, declarou hoje que havia evidências suficientes para acusar John Allen Muhammad, 41, ex-combatente da Guerra do Golfo, e o jamaicano John Lee Malvo, 17, pelo assassinato de uma mulher em uma loja de bebidas em Montgomery no dia 21 de setembro.

O jornal "The Baltimore Sun" publicou ontem que a dica que levou a polícia a Muhammad veio de uma ligação feita de um telefone da área de Tacoma, no Estado de Washington (Costa Oeste dos EUA).

O jornal afirmou ainda que a polícia havia recebido uma informação crucial de alguém que a contatou dizendo ser o atirador. Ele teria sugerido à polícia para "checar com o pessoal de Montgomery" para provar que falava sério.

A polícia investigou então crimes ocorridos em Montgomery e descobriu que impressões digitais de um assassinato ocorrido na região foram identificadas como sendo as de Malvo, de acordo com o jornal.

Segundo o jornal "The New York Times", Malvo teve vários incidentes com os oficiais de imigração quando vivia em Bellingham, no Estado de Washington. Depois, a polícia descobriu que o jovem e Muhammad eram amigos.

Os dois homens foram presos ontem enquanto dormiam em um carro parado em uma rodovia de Maryland, 80 km ao norte de Washington.

De acordo com autoridades federais, uma arma encontrada no carro é a mesma usada pelo franco-atirador que deixou dez mortos e três feridos, desde 2 de outubro, na região da cidade de Washington.

Segundo o jornal "Seattle Times", Muhammad foi ativo na "Marcha de 1 Milhão de Homens", em Washington, organizada pelo líder do movimento negro extremista Nação do Islã, Louis Farrakhan, em 1995.

O Pentágono disse que, apesar de Muhammad ter sido militar de 1985 a 1994 -deu baixa com o posto de sargento-, nada indica que ele tenha combatido na Guerra do Golfo (1991).

O Departamento da Defesa disse que o suspeito recebeu diversas condecorações, incluindo uma insígnia de "pontaria exímia" com o fuzil M-16. Ela indica o mais alto de três níveis de proficiência com o fuzil, sendo preciso acertar 36 de 40 alvos a distâncias de 50 m a 300 m.

Com agências internacionais

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