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Tribunal liberta espiões alemães detidos em Kosovo por ataque a bomba
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da Efe, em Pristina
Os três agentes do serviço de espionagem alemão detidos em Kosovo sob a acusação de envolvimento em um ataque foram libertados por falta de provas e repatriados ao país, informaram seus advogados.
Os alemães foram detidos no dia 19 por suspeita de terem jogado uma bomba contra o Escritório Civil Internacional em Kosovo, sede do representante da União Européia (UE) nesse território, Pieter Feith.
O explosivo destruiu várias janelas, mas não deixou feridos.
A decisão de libertar os três alemães foi adotada por um tribunal internacional presidido por Vinod Boolell, que tomou assumiu o caso hoje, depois que a corte de Pristina cedeu a jurisprudência.
Os responsáveis da embaixada alemã em Kosovo estiveram presentes no momento da libertação dos três agentes, às 16h30 (de Brasília), que posteriormente foram levados em um avião especial à Alemanha.
O primeiro-ministro de Kosovo --território que autoproclamou sua independência da Sérvia em passado--, Hashem Thaçi, assegurou hoje que o incidente não afetará as relações com a Alemanha, um dos Estados que mais rapidamente reconheceu a soberania kosovar.
"Nenhum incidente pode influir em nossa excelente relação com o governo federal alemão", disse.
No sábado, um juiz kosovar estabeleceu um mês de prisão para os três detidos e um promotor ordenou que fossem investigados sob a suspeita de "terrorismo", um crime punido com até 20 anos de reclusão.
No entanto, os magistrados internacionais acreditam que não existem provas suficientes para incriminá-los, e, por isso, eles foram libertados.
Os veículos de comunicação kosovares afirmaram que as autoridades de Pristina estiveram sob grande pressão internacional para libertar os detidos.
Na quinta-feira, um grupo albanês sobre o qual não se havia ouvido falar anteriormente, o Exército da República do Kosovo, reivindicou o atentado em um e-mail enviado à polícia e a outras organizações.
Até agora, 52 países reconheceram a independência do Kosovo, entre eles a maioria dos europeus e os Estados Unidos.
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