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28/11/2002
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07h35
Pelo menos 11 pessoas morreram, entre elas três turistas israelenses e cinco quenianos, e outras 15 ficaram feridas hoje na explosão de um carro-bomba em um hotel perto de Mombaça, na costa do Quênia, segundo informações do governo. Os três terroristas, autores do atentado, também morreram na ação, segundo informações do porta-voz da polícia local, King'ori Mwangi.
Um grupo de turistas israelenses estava se registrando no hotel Mombaça Paradise quando um veículo entrou no edifício e explodiu às 8h25 (3h25 de Brasília), segundo um funcionário do governo queniano.
Pelo menos 140 turistas israelenses tinham acabado de chegar ao hotel, pertencente a um grupo financeiro de Israel.
Uma israelense, Chantale Harouche contou que sua filha Linor, que estava no hotel, lhe disse que havia "crianças israelenses e quenianas entre as vítimas", acrescentando que o hotel estava em chamas.
Um garçom que trabalha no hotel disse que viu um carro verde aproximando-se da porta principal do hotel antes de se chocar contra uma barreira de proteção na entrada e explodir.
"Eu ouvi o barulho muito alto de uma explosão", disse um hóspede do hotel para uma rede de TV local. Outro hóspede disse que havia muitos feridos, incluindo crianças.
Uma mulher israelense chamada Neima disse para rádio de Israel que ela havia acabado de chegar ao hotel quando houve a explosão. "Pessoas foram cortadas nas pernas, braços e várias outras partes do corpo. Tudo começou a pegar fogo", disse.
Um outro incidente, também no Quênia, foi registrado hoje. Dois mísseis teriam sido lançados contra um avião israelense que acabara de levantar vôo do aeroporto de Mombaça, disse Ron Prosor, porta-voz do ministro das Relações Exteriores de Israel.
Segundo um oficial da companhia aérea, o piloto viu um facho de luz passando do lado esquerdo da aeronave, e o identificou como um míssel.
"Isso o que nós estamos vendo hoje parece mais uma ação orquestrada pela rede terrorista Al Qaeda", disse um diplomata israelense, que prefeiriu não ter o nome divulgado. De acordo com a imprensa de Israel, o hotel é de propriedade de um cidadão israelense.
Os Estados Unidos acusam o líder da rede Al Qaeda, Osama bin Laden, por dois atentados realizados com caminhões-bomba em 7 de agosto de 1998. Na época, explosões quase simultêneas nas embaixadas dos EUA em Nairóbi (capital do Quênia) e Dar-es-Salam (Tanzânia) deixaram um saldo de 224 mortos (entre eles 12 americanos) e 5.000 feridos.
A Al Qaeda também é acusada pelo governo dos EUA de ser a responsável pelos ataques contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, nas cercanias de Washington, em 11 de setembro de 2001.
Com agências internacionais
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Explosão de carro-bomba no Quênia deixa 11 mortos e 15 feridos
da Folha OnlinePelo menos 11 pessoas morreram, entre elas três turistas israelenses e cinco quenianos, e outras 15 ficaram feridas hoje na explosão de um carro-bomba em um hotel perto de Mombaça, na costa do Quênia, segundo informações do governo. Os três terroristas, autores do atentado, também morreram na ação, segundo informações do porta-voz da polícia local, King'ori Mwangi.
Um grupo de turistas israelenses estava se registrando no hotel Mombaça Paradise quando um veículo entrou no edifício e explodiu às 8h25 (3h25 de Brasília), segundo um funcionário do governo queniano.
Pelo menos 140 turistas israelenses tinham acabado de chegar ao hotel, pertencente a um grupo financeiro de Israel.
Uma israelense, Chantale Harouche contou que sua filha Linor, que estava no hotel, lhe disse que havia "crianças israelenses e quenianas entre as vítimas", acrescentando que o hotel estava em chamas.
Um garçom que trabalha no hotel disse que viu um carro verde aproximando-se da porta principal do hotel antes de se chocar contra uma barreira de proteção na entrada e explodir.
"Eu ouvi o barulho muito alto de uma explosão", disse um hóspede do hotel para uma rede de TV local. Outro hóspede disse que havia muitos feridos, incluindo crianças.
Uma mulher israelense chamada Neima disse para rádio de Israel que ela havia acabado de chegar ao hotel quando houve a explosão. "Pessoas foram cortadas nas pernas, braços e várias outras partes do corpo. Tudo começou a pegar fogo", disse.
Um outro incidente, também no Quênia, foi registrado hoje. Dois mísseis teriam sido lançados contra um avião israelense que acabara de levantar vôo do aeroporto de Mombaça, disse Ron Prosor, porta-voz do ministro das Relações Exteriores de Israel.
Segundo um oficial da companhia aérea, o piloto viu um facho de luz passando do lado esquerdo da aeronave, e o identificou como um míssel.
"Isso o que nós estamos vendo hoje parece mais uma ação orquestrada pela rede terrorista Al Qaeda", disse um diplomata israelense, que prefeiriu não ter o nome divulgado. De acordo com a imprensa de Israel, o hotel é de propriedade de um cidadão israelense.
Os Estados Unidos acusam o líder da rede Al Qaeda, Osama bin Laden, por dois atentados realizados com caminhões-bomba em 7 de agosto de 1998. Na época, explosões quase simultêneas nas embaixadas dos EUA em Nairóbi (capital do Quênia) e Dar-es-Salam (Tanzânia) deixaram um saldo de 224 mortos (entre eles 12 americanos) e 5.000 feridos.
A Al Qaeda também é acusada pelo governo dos EUA de ser a responsável pelos ataques contra as torres gêmeas do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, nas cercanias de Washington, em 11 de setembro de 2001.
Com agências internacionais
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