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Hospitais de Gaza podem entrar em colapso, diz ONG
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da Efe
Os hospitais de Gaza estão à beira do colapso devido à contínua chegada de feridos civis, enquanto Israel segue com sua ofensiva militar nesse território palestino densamente povoado, denunciou hoje a ONG britânica Oxfam em comunicado. Pelo menos 550 palestinos foram mortos e 2.500 feridos desde o início da ofensiva israelense em 27 de dezembro.
Khalil Hamra/AP |
Palestina e filha passam por escombros de prédio usado pelos radicais do Hamas que foi destruído pelo Exército israelenses |
Dezenas de milhares de famílias palestinas se encontram em uma situação desesperadora, enquanto as baixas civis sobrecarregam o sistema hospitalar, informa o comunicado, segundo o qual os médicos sofrem com falta de remédios e equipamentos essenciais para atender aos feridos.
Alguns paramédicos morreram por causa dos ataques, e várias clínicas tiveram que fechar por culpa da proximidade com as zonas de combate, segundo o diretor da Oxfam Grã-Bretanha em Jerusalém, John Prideaux-Brune.
"Os hospitais têm também dificuldades para funcionar devido aos contínuos cortes de eletricidade. O combustível utilizado pelos geradores está acabando. Dezenas de pacientes se expõem a uma morte certa se os geradores falharem", informa um funcionário da Oxfam.
Na segunda-feira, os geradores dos ambulatórios subordinados ao ministério da Saúde, os depósitos de vacinas, os laboratórios e outras instalações tiveram que fechar temporariamente, pois o combustível necessário para seu funcionamento tinha acabado.
"Muitas famílias que precisam do básico, como água e alimentos, têm medo demais de sair de casa. Algumas podem se deslocar localmente, mas as condições mudam a cada instante e, assim, em alguns mercados caíram projéteis", explica Prideaux-Brune.
A ofensiva terrestre israelense dividiu em pelo menos duas partes a faixa de Gaza, com o que foram interrompidos os contatos entre elas e foi bloqueado o transporte de doentes e de provisões médicas.
Segundo o representante da Oxfam, "cada dia que passa sem que se chegue a uma trégua custa a vida de muitos inocentes. Os diplomatas estrangeiros, os governos e as partes do conflito devem deixar de perder o tempo, atribuindo responsabilidades e antepor os imperativos humanitários aos objetivos políticos".
No comunicado, a Oxfam faz um apelo ao Conselho de Segurança da ONU para que adote uma resolução vinculativa que exija o fim imediato da violência em Gaza por todas as partes em conflito e pede a Israel e ao Hamas para se comprometer com uma trégua imediata, permanente e que inclua tudo.
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