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25/01/2009 - 18h47

Votação do referendo na Bolívia termina e começa a contagem dos votos

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da France Presse, em La Paz
da Folha Online

As mesas de votação do referendo boliviano para aprovar a nova Constituição do país começaram a encerrar suas atividades às 16h00 (18h em Brasília) deste domingo, dando início imediato à contagem dos votos.

O processo eleitoral --que além do referendo constitucional também define a extensão máxima das terras agrícolas privadas entre 5.000 e 10.000 hectares-- foi concluído após oito horas initerruptas de funcionamento.

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Segundo o ministro de Governo do país, Alfredo Rada, a votação transcorreu sem problemas, salvo pequenos incidentes devido à infrações eleitorais.

Um total de 3,89 milhões de pessoas estavam habilitadas para votar no referendo, com a qual o presidente Evo Morales pretende introduzir grandes alterações na Constituição.

As principais redes de televisão do país devem apresentar por volta das 18h (20h de Brasília) os resultados das pesquisas de boca de urna.

O projeto para a Constituição, que se for aprovado substituirá a vigente desde 1967, propõe um Estados "plurinacional comunitário, intercultural, descentralizado e com autonomias" com um forte senso socialista e indigenista.

O projeto tem a oposição de líderes políticos e regionais dos Departamentos (Estados) de Santa Cruz, Tarija, Chuquisaca, Beni e Pando, e sua aprovação poderia trazer novamente à tona as discrepâncias que dividem os bolivianos, segundo observadores locais.

Tranquilidade

Horas antes do final da votação, a OEA (Organização dos Estados Americanos) destacou o "clima de tranquilidade e respeito" e a ausência de irregularidades no referendo.

Em entrevista coletiva, o chefe da delegação de observadores da OEA, o uruguaio Raúl Lago, pediu aos bolivianos que mantenham "o ambiente de paz que impera em todo o país" para que os votos possam "ser emitidos individual, livremente e de forma secreta."

Lago explicou que a missão da organização, a maior de todas as que foram à Bolívia para acompanhar o referendo, tem 68 observadores "em áreas urbanas, suburbanas e rurais" dos nove Departamentos do país.

"Não temos nenhuma informação sobre incidentes de violência nem nenhuma denúncia até o momento", disse Lago, que lembrou que a OEA "está disposta a receber denúncias concretas e que forem registradas formalmente" sobre possíveis fraudes.

 

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