Publicidade
Publicidade
28/12/2002
-
09h41
O ciclo de violência se intensificou no Oriente Médio com a morte de quatro israelenses e dois palestinos que atacaram a colônia de Otniel (sul da Cisjordânia) e o atentado fracassado com carro-bomba cometido em Jerusalém Ocidental, no qual o suposto homem-bomba ficou ferido.
Quatro israelenses morreram e outros dois ficaram feridos quando dois palestinos se infiltraram na colônia de Otniel, perto de Hebron (sul da Cisjordânia), e dispararam contra um instituto de estudos talmúdicos.
Um dos agressores morreu durante o ataque. O outro conseguiu fugir para a localidade de Dahiriya, mas foi cercado e morto mais tarde, em um confronto em que três soldados israelenses ficaram feridos, um deles gravemente, segundo fontes militares. Pela manhã, o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, havia prometido aumentar a pressão sobre os palestinos.
O ataque ocorreu um dia após oito palestinos terem sido mortos em ações do Exército israelense na Cisjordânia e na faixa de Gaza, incluindo seis pessoas procuradas por terrorismo. Anteriormente, grupos militantes palestinos já haviam feito ataques de vingança por ações semelhantes de Israel.
O ataque de ontem também foi o primeiro após um longo período de relativa calma. No último mês não havia ocorrido nenhum ataque a bomba ou a tiros contra civis em Israel, exceto o assassinato de um rabino a tiros numa emboscada em Gaza.
Na manhã de hoje, o Exército israelense destruiu as casas dos dois militantes palestinos em Durra (sul da Cisjordânia), perto da colônia de Otniel, indicaram testemunhas palestinas. A casa de Abdel Rahim Talahmi, um militante do grupo extremista Jihad Islâmico, foi destruída por militares israelenses, em um fato que foi confirmado por um porta-voz do Exército, que não precisou se se tratava de uma represália pelo ataque à colônia.
No segundo atentado ocorrido ontem, em Jerusalém Ocidental, um palestino realizou um ataque fracassado com um carro-bomba. O indivíduo, que possui documento de identidade que permite que circule livremente em Israel como residente de Jerusalém, sofreu ferimentos leves na explosão de seu veículo e foi preso para ser interrogado, disse hoje uma fonte policial.
O atentado foi cometido em um setor de Jerusalém Ocidental conhecido como "colônia russa", geralmente bem protegido pela polícia -a região possui muitos restaurantes e discotecas.
O serviço de segurança interna, Shin Beth, disse que a intensificação de atentados palestinos se dá em um contexto de solidaridade com o Iraque -ameaçado por uma ofensiva norte-americana- ou para interferir nas eleições legislativas israelenses de 28 de janeiro.
O chefe do movimento radical palestino Jihad Islâmico, Ramadan Shala, confirmou à TV de língua árabe Al Jazeera, com base no Qatar, que seu movimento foi o autor do atentado de Otniel, "uma clara mensagem ao inimigo sionista, enfatizando que não haverá segurança enquanto ele cometer massacres contra o povo palestino".
Em uma das primeiras reações israelenses depois do atentado de Otniel, Avi Pazner, porta-voz do primeiro-ministro Ariel Sharon, disse que "este atentado é o resultado direto das incitações ao terrorismo que se desenvolvem nos territórios da Autoridade Nacional Palestina".
Por sua parte, o Centro Simon Wiesenthal (antinazista) pediu hoje à comunidade internacional, em um comunicado, que proteste contra o atentado de ontem, realizado durante as cerimônias do shabat -dia sagrado para o judaísmo depois do qual, tradicionalmente, os israelenses vão aos vários restaurantes e bares dessa região.
Com agências internacionais
Leia mais notícias de Mundo
Violência na região volta a atingir israelenses e palestinos
da France Presse, em JerusalémO ciclo de violência se intensificou no Oriente Médio com a morte de quatro israelenses e dois palestinos que atacaram a colônia de Otniel (sul da Cisjordânia) e o atentado fracassado com carro-bomba cometido em Jerusalém Ocidental, no qual o suposto homem-bomba ficou ferido.
Quatro israelenses morreram e outros dois ficaram feridos quando dois palestinos se infiltraram na colônia de Otniel, perto de Hebron (sul da Cisjordânia), e dispararam contra um instituto de estudos talmúdicos.
Um dos agressores morreu durante o ataque. O outro conseguiu fugir para a localidade de Dahiriya, mas foi cercado e morto mais tarde, em um confronto em que três soldados israelenses ficaram feridos, um deles gravemente, segundo fontes militares. Pela manhã, o ministro israelense da Defesa, Shaul Mofaz, havia prometido aumentar a pressão sobre os palestinos.
O ataque ocorreu um dia após oito palestinos terem sido mortos em ações do Exército israelense na Cisjordânia e na faixa de Gaza, incluindo seis pessoas procuradas por terrorismo. Anteriormente, grupos militantes palestinos já haviam feito ataques de vingança por ações semelhantes de Israel.
O ataque de ontem também foi o primeiro após um longo período de relativa calma. No último mês não havia ocorrido nenhum ataque a bomba ou a tiros contra civis em Israel, exceto o assassinato de um rabino a tiros numa emboscada em Gaza.
Na manhã de hoje, o Exército israelense destruiu as casas dos dois militantes palestinos em Durra (sul da Cisjordânia), perto da colônia de Otniel, indicaram testemunhas palestinas. A casa de Abdel Rahim Talahmi, um militante do grupo extremista Jihad Islâmico, foi destruída por militares israelenses, em um fato que foi confirmado por um porta-voz do Exército, que não precisou se se tratava de uma represália pelo ataque à colônia.
No segundo atentado ocorrido ontem, em Jerusalém Ocidental, um palestino realizou um ataque fracassado com um carro-bomba. O indivíduo, que possui documento de identidade que permite que circule livremente em Israel como residente de Jerusalém, sofreu ferimentos leves na explosão de seu veículo e foi preso para ser interrogado, disse hoje uma fonte policial.
O atentado foi cometido em um setor de Jerusalém Ocidental conhecido como "colônia russa", geralmente bem protegido pela polícia -a região possui muitos restaurantes e discotecas.
O serviço de segurança interna, Shin Beth, disse que a intensificação de atentados palestinos se dá em um contexto de solidaridade com o Iraque -ameaçado por uma ofensiva norte-americana- ou para interferir nas eleições legislativas israelenses de 28 de janeiro.
O chefe do movimento radical palestino Jihad Islâmico, Ramadan Shala, confirmou à TV de língua árabe Al Jazeera, com base no Qatar, que seu movimento foi o autor do atentado de Otniel, "uma clara mensagem ao inimigo sionista, enfatizando que não haverá segurança enquanto ele cometer massacres contra o povo palestino".
Em uma das primeiras reações israelenses depois do atentado de Otniel, Avi Pazner, porta-voz do primeiro-ministro Ariel Sharon, disse que "este atentado é o resultado direto das incitações ao terrorismo que se desenvolvem nos territórios da Autoridade Nacional Palestina".
Por sua parte, o Centro Simon Wiesenthal (antinazista) pediu hoje à comunidade internacional, em um comunicado, que proteste contra o atentado de ontem, realizado durante as cerimônias do shabat -dia sagrado para o judaísmo depois do qual, tradicionalmente, os israelenses vão aos vários restaurantes e bares dessa região.
Com agências internacionais
Leia mais notícias de Mundo
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice