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28/01/2003
-
13h37
O presidente iraquiano, Saddam Hussein, lançou uma advertência às Forças Armadas para que permaneçam vigilantes e tomem cuidado com "os traidores" em suas fileiras, que poderão ajudar os norte-americanos no caso de uma guerra contra o Iraque, disse hoje a imprensa iraquiana.
"A traição é um ato de covardia e não causa medo a ninguém, salvo aconteça em um momento de descuido", declarou ontem Saddam Hussein, durante uma reunião com dirigentes militares.
"Não precisam se preocupar, mas permaneçam vigilantes. A covardia representa um estado de extrema fragilidade do indivíduo. Um traidor passará para a história como tal", afirmou.
Durante essa reunião, Saddam Hussein destacou "os esforços realizados pelos participantes e sua dedicação para realizar os preparativos necessários para derrotar os planos do inimigo norte-americano, vencer suas tropas e assegurar a vitória do Iraque".
Inspeções
Após dois meses de inspeções, o chefe de inspetores de armas da ONU, Hans Blix, apresentou ontem ao Conselho de Segurança um balanço da cooperação do Iraque com os especialistas da ONU.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, estimou que o Iraque não entregou nenhuma informação concreta aos inspetores e à comunidade internacional, e que não tem "muito mais tempo" para se submeter às exigências da ONU quanto ao seu desarmamento.
O vice-premiê iraquiano, Tarek Aziz, prometeu em uma entrevista à TV canadense uma cooperação maior de seu país, mas ameaçou atacar o Kuait caso este sirva de base para uma operação americana contra o Iraque.
Segundo Aziz, só existem dois pontos de divergência entre o Iraque e os inspetores: o vôo de aviões espiões U-2 e as condições em que são realizadas as entrevistas com os cientistas iraquianos.
Os especialistas em desarmamento continuaram hoje suas inspeções, visitando sete instalações em Bagdá e arredores, segundo autoridades iraquianas.
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Saddam Hussein alerta Forças Armadas sobre "traidores"
da France Presse, em BagdáO presidente iraquiano, Saddam Hussein, lançou uma advertência às Forças Armadas para que permaneçam vigilantes e tomem cuidado com "os traidores" em suas fileiras, que poderão ajudar os norte-americanos no caso de uma guerra contra o Iraque, disse hoje a imprensa iraquiana.
"A traição é um ato de covardia e não causa medo a ninguém, salvo aconteça em um momento de descuido", declarou ontem Saddam Hussein, durante uma reunião com dirigentes militares.
Reuters - 08.ago.2002 |
Saddam Hussein, presidente do Iraque |
Durante essa reunião, Saddam Hussein destacou "os esforços realizados pelos participantes e sua dedicação para realizar os preparativos necessários para derrotar os planos do inimigo norte-americano, vencer suas tropas e assegurar a vitória do Iraque".
Inspeções
Após dois meses de inspeções, o chefe de inspetores de armas da ONU, Hans Blix, apresentou ontem ao Conselho de Segurança um balanço da cooperação do Iraque com os especialistas da ONU.
O secretário de Estado americano, Colin Powell, estimou que o Iraque não entregou nenhuma informação concreta aos inspetores e à comunidade internacional, e que não tem "muito mais tempo" para se submeter às exigências da ONU quanto ao seu desarmamento.
O vice-premiê iraquiano, Tarek Aziz, prometeu em uma entrevista à TV canadense uma cooperação maior de seu país, mas ameaçou atacar o Kuait caso este sirva de base para uma operação americana contra o Iraque.
Segundo Aziz, só existem dois pontos de divergência entre o Iraque e os inspetores: o vôo de aviões espiões U-2 e as condições em que são realizadas as entrevistas com os cientistas iraquianos.
Os especialistas em desarmamento continuaram hoje suas inspeções, visitando sete instalações em Bagdá e arredores, segundo autoridades iraquianas.
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