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28/01/2003 - 13h46

Para Casa Branca, 2ª resolução sobre Iraque não é obrigatória

da France Presse, em Washington

Uma segunda resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) dando autorização para o uso da força contra o Iraque é desejável, mas não obrigatória, declarou hoje o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer.

"A preferência [do presidente norte-americano, George W. Bush] sempre foi fazer as coisas com o maior apoio internacional possível", disse Fleischer, horas antes de o presidente fazer seu discurso anual sobre o Estado da União.

O discurso, considerado uma declaração anual sobre a política geral do presidente, vai durar cerca de 45 minutos e começar às 21h (0h em Brasília).

Indagado se Washington aceitará uma nova resolução caso haja um amplo consenso internacional sobre a necessidade de adotar essa medida, Fleischer afirmou que é algo "desejável, mas não obrigatório".

"É prematuro dizer se esse vai ser o caso", disse o porta-voz, enfatizando que um "escasso apoio" a uma nova resolução não impedirá Bush de agir unilateralmente se assim considerar necessário.

Inspeções

Após dois meses de inspeções, o chefe de inspetores de armas da ONU, Hans Blix, apresentou ontem ao Conselho de Segurança um balanço da cooperação do Iraque com os especialistas da ONU.

O secretário de Estado americano, Colin Powell, estimou que o Iraque não entregou nenhuma informação concreta aos inspetores e à comunidade internacional, e que não tem "muito mais tempo" para se submeter às exigências da ONU quanto ao seu desarmamento.

O vice-premiê iraquiano, Tarek Aziz, prometeu em uma entrevista à TV canadense uma cooperação maior de seu país, mas ameaçou atacar o Kuait caso este sirva de base para uma operação americana contra o Iraque.

Segundo Aziz, só existem dois pontos de divergência entre o Iraque e os inspetores: o vôo de aviões espiões U-2 e as condições em que são realizadas as entrevistas com os cientistas iraquianos.

Os especialistas em desarmamento continuaram hoje suas inspeções, visitando sete instalações em Bagdá e arredores, segundo autoridades iraquianas.

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