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07/02/2003
-
11h12
Os esforços diplomáticos da comunidade internacional para desarmar o Iraque fracassaram, afirmou hoje o secretário norte-americano de Defesa, Donald Rumsfeld, após encontrar-se com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
"Foram muito longos estes 12 anos. Vimos os enormes esforços diplomáticos da comunidade internacional, que fracassaram", declarou Rumsfeld.
"Depois de 12 anos de esforços diplomáticos, anos de sanções econômicas, anos de ações militares limitadas na zona de exceção, consideramos que o uso da força deve ser a última opção, mas às vezes não agir é mais perigoso do que agir", disse.
"Se tivéssemos sabido antes o que ia ocorrer no dia 11 de setembro, teríamos então a obrigação de evitar a tragédia. Tivemos 3.000 vítimas. Agora fazemos frente a armas biológicas, que podem causar entre 30 mil e 300 mil vítimas", afirmou Rumsfeld.
"Será que isso não obriga a comunidade internacional a levar seriamente em consideração que se deve fazer algo para prevenir esse risco?", questionou.
Rumsfeld falou à imprensa após encontrar-se com Berlusconi e com o ministro italiano de Defesa, Antonio Martino.
Segundo Martino, é necessário "preservar a credibilidade das Nações Unidas, cujas 16 resoluções anteriores sobre o Iraque foram ignoradas".
"Se a última resolução é violada, isso seria um golpe terrível para a credibilidade da ONU", disse Martino, acrescentando que o recente pronunciamento do secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, na ONU "demonstrou a violação material pelo governo iraquiano" das decisões da comunidade internacional.
Rumsfeld e Martino não quiseram comentar o encontro, no próximo dia 14, no Vaticano, do papa João Paulo 2º com o vice-primeiro-ministro iraquiano, Tarek Aziz.
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Esforços para desarmar Iraque fracassaram, diz Rumsfeld
da France Presse, em RomaOs esforços diplomáticos da comunidade internacional para desarmar o Iraque fracassaram, afirmou hoje o secretário norte-americano de Defesa, Donald Rumsfeld, após encontrar-se com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi.
"Foram muito longos estes 12 anos. Vimos os enormes esforços diplomáticos da comunidade internacional, que fracassaram", declarou Rumsfeld.
Reuters - 18.set.2001 |
Donald Rumsfeld, secretário de Defesa dos EUA |
"Se tivéssemos sabido antes o que ia ocorrer no dia 11 de setembro, teríamos então a obrigação de evitar a tragédia. Tivemos 3.000 vítimas. Agora fazemos frente a armas biológicas, que podem causar entre 30 mil e 300 mil vítimas", afirmou Rumsfeld.
"Será que isso não obriga a comunidade internacional a levar seriamente em consideração que se deve fazer algo para prevenir esse risco?", questionou.
Rumsfeld falou à imprensa após encontrar-se com Berlusconi e com o ministro italiano de Defesa, Antonio Martino.
Segundo Martino, é necessário "preservar a credibilidade das Nações Unidas, cujas 16 resoluções anteriores sobre o Iraque foram ignoradas".
"Se a última resolução é violada, isso seria um golpe terrível para a credibilidade da ONU", disse Martino, acrescentando que o recente pronunciamento do secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, na ONU "demonstrou a violação material pelo governo iraquiano" das decisões da comunidade internacional.
Rumsfeld e Martino não quiseram comentar o encontro, no próximo dia 14, no Vaticano, do papa João Paulo 2º com o vice-primeiro-ministro iraquiano, Tarek Aziz.
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