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11/02/2003
-
09h48
O presidente do Paraguai, Luis González Macchi, está em seu escritório no Palácio do Governo, onde aguarda a decisão do Senado sobre o pedido de destituição de seu cargo, devido a acusações de corrupção e mau desempenho do cargo.
Macchi chegou a seu escritório por volta das das 9h (horário de Brasília), uma hora antes do horário previsto para o início da reunião entre os legisladores e declarou estar confiante que o Senado não reunirá quorum suficiente para destitui-lo. São necessários 30 votos para tirar Macchi do cargo.
"Tenho muita fé e esperança em minha consciência", disse Macchi, cujo mandato de quatro anos termina em 15 de agosto.
Ontem, o presidente Macchi disse ter convicção de que o Senado não terá o número de votos necessários para conseguir tirá-lo do governo.
"Eu acho que vou conseguir. A informação que tenho é que é não têm (os legisladores) os votos necessários para a destituição."
A defesa do presidente, que não compareceu às sessões de acusação, está nas mãos de seu irmão, o ex-juiz José González Macchi e do ex-deputado Osvaldo Bergonzi.
Os argumentos da defesa se basearam em desqualificar a experiência dos acusadores, elogiar os feitos do presidente e criticar o caráter político do processo.
"Nos dizem que este é um país de maravilhas. Esta é uma mostra da irresponsabilidade e do cinismo do presidente, que por isso não merece continuar ocupando o cargo, e ser destituído para ser julgado na justiça comum", disse o deputado Rafael Filizzola, um dos encarregados da acusação.
"A situação política é gravíssima não só pelo que foi feito, mas por tudo que se deixou de fazer", acrescentou.
Macchi é acusado do desvio de US$ 16 milhões de bancos privados que sofreram intervenção do Estado, fraude em um processo frustrado de privatização, uso fraudulento do orçamento presidencial, sequestro e torturas de dois militares de esquerda.
Macchi também é acusado de mau desempenho de funções pela deterioração geral da economia e o empobrecimento da população nos últimos quatro anos.
Com agências internacionais
Veja cronologia do presidente paraguaio
Macchi espera em seu escritório por decisão de impeachment
da Folha OnlineO presidente do Paraguai, Luis González Macchi, está em seu escritório no Palácio do Governo, onde aguarda a decisão do Senado sobre o pedido de destituição de seu cargo, devido a acusações de corrupção e mau desempenho do cargo.
Reuters - 4.fev.2003 |
Luis González Macchi, presidente do Paraguai |
"Tenho muita fé e esperança em minha consciência", disse Macchi, cujo mandato de quatro anos termina em 15 de agosto.
Ontem, o presidente Macchi disse ter convicção de que o Senado não terá o número de votos necessários para conseguir tirá-lo do governo.
"Eu acho que vou conseguir. A informação que tenho é que é não têm (os legisladores) os votos necessários para a destituição."
A defesa do presidente, que não compareceu às sessões de acusação, está nas mãos de seu irmão, o ex-juiz José González Macchi e do ex-deputado Osvaldo Bergonzi.
Os argumentos da defesa se basearam em desqualificar a experiência dos acusadores, elogiar os feitos do presidente e criticar o caráter político do processo.
"Nos dizem que este é um país de maravilhas. Esta é uma mostra da irresponsabilidade e do cinismo do presidente, que por isso não merece continuar ocupando o cargo, e ser destituído para ser julgado na justiça comum", disse o deputado Rafael Filizzola, um dos encarregados da acusação.
"A situação política é gravíssima não só pelo que foi feito, mas por tudo que se deixou de fazer", acrescentou.
Macchi é acusado do desvio de US$ 16 milhões de bancos privados que sofreram intervenção do Estado, fraude em um processo frustrado de privatização, uso fraudulento do orçamento presidencial, sequestro e torturas de dois militares de esquerda.
Macchi também é acusado de mau desempenho de funções pela deterioração geral da economia e o empobrecimento da população nos últimos quatro anos.
Com agências internacionais
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