Publicidade
Publicidade
11/02/2003
-
18h54
Conheça a cronologia dos principais acontecimentos políticos da gestão do presidente do Paraguai, Luis González Macchi. Ele enfrenta nesta terça-feira o desenlace de um julgamento político por corrupção e mau desempenho do cargo, que pode resultar em seu impeachment:
1999
- 23 de março: Morre num atentado a tiros o vice-presidente Luis María Argaña, opositor do presidente Raúl Cubas. Os partidários de Argaña acusam Cubas e seu mentor político, o general da reserva Lino Oviedo, de serem os mandantes do assassinato, acusações que renegam veementemente.
- 26 de março: Morrem sete opositores atingidos por franco-atiradores durante manifestações antigovernamentais em frente ao congresso.
- 28 de março: O presidente Cubas é forçado a renunciar e assume interinamente Luis González Macchi, na qualidade de presidente do Senado. É apoiado por seu Partido Colorado e os Partidos Liberal e Encontro Nacional.
- 29 de março: Cubas se asila no Brasil e Oviedo na Argentina. Os partidários de Oviedo denunciam perseguições e torturas.
- 30 de março: A Suprema Corte da Justiça confirma o nome de González Macchi para concluir o mandato de Cubas e governar até agosto de 2003. Seus opositores acusam a Corte de ignorar a norma constitucional que o obriga a marcar novas eleições presidenciais.
2000
- 18 de maio: González Macchi denuncia uma tentativa militar para derrubá-lo. Há mobilizações de tropas. O presidente declara o estado de sítio e prende 500 oposicionistas.
- 9 de dezembro: Oviedo entra clandestinamente no Paraguai, vindo de seu exílio na Argentina.
- 12 de junho: A Polícia Federal do Brasil anuncia a captura de Oviedo na cidade brasileira de Foz do Iguaçu e o transfere para uma cadeia militar em Brasília. O Paraguai pede sua extradição para julgá-lo pelo assassinato de Argaña. Em dezembro de 2001 a justiça brasileira recusa a extradição pedida por Assunção.
- 13 de agosto: O liberal Julio César Franco vence as eleições convocadas para a vaga de vice-presidência, por causa do assassinato de Argaña.
2001
- 14 de abril: González Macchi é denunciado por circular em carro blindado roubado no Brasil e comprado irregularmente pela presidência.
- 11 de julho: González Macchi é denunciado por desviar US$ 16 milhões para um banco de Nova York.
- 17 de dezembro: O Supremo Tribunal Federal do Brasil liberta Oviedo depois de declará-lo perseguido político do governo paraguaio. O Paraguai adverte que se entrar em seu território será preso e acusado de golpista.
2002
- 15 de julho: Dois mortos e 300 feridos durante manifestação de simpatizantes de Oviedo. A oposição pede o julgamento de González Macchi.
- 16 de outubro: O vice-presidente Julio César Franco renuncia à vice-presidência para concorrer à presidência pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), visando as eleições de 27 de abril.
- 5 de dezembro: A Câmara de Deputados aprova a possibilidade de submeter o presidente a um julgamento político.
2003
- 16 de janeiro: O Senado se constitui em tribunal para julgar o presidente.
- 23 de janeiro: Quatro deputados acusam o presidente de corrupção e mau desempenho de suas funções e o processo é formalizado.
- 11 de fevereiro: O Senado se reúne para decidir o impeachment.
Leia mais
Impeachment não deve passar, diz oposição
Macchi espera por decisão de impeachment
Senado vota pedido de impeachment do presidente
Veja cronologia do presidente paraguaio, que pode ser destituído
da France Presse, em AssunçãoConheça a cronologia dos principais acontecimentos políticos da gestão do presidente do Paraguai, Luis González Macchi. Ele enfrenta nesta terça-feira o desenlace de um julgamento político por corrupção e mau desempenho do cargo, que pode resultar em seu impeachment:
1999
- 23 de março: Morre num atentado a tiros o vice-presidente Luis María Argaña, opositor do presidente Raúl Cubas. Os partidários de Argaña acusam Cubas e seu mentor político, o general da reserva Lino Oviedo, de serem os mandantes do assassinato, acusações que renegam veementemente.
- 26 de março: Morrem sete opositores atingidos por franco-atiradores durante manifestações antigovernamentais em frente ao congresso.
- 28 de março: O presidente Cubas é forçado a renunciar e assume interinamente Luis González Macchi, na qualidade de presidente do Senado. É apoiado por seu Partido Colorado e os Partidos Liberal e Encontro Nacional.
- 29 de março: Cubas se asila no Brasil e Oviedo na Argentina. Os partidários de Oviedo denunciam perseguições e torturas.
- 30 de março: A Suprema Corte da Justiça confirma o nome de González Macchi para concluir o mandato de Cubas e governar até agosto de 2003. Seus opositores acusam a Corte de ignorar a norma constitucional que o obriga a marcar novas eleições presidenciais.
2000
- 18 de maio: González Macchi denuncia uma tentativa militar para derrubá-lo. Há mobilizações de tropas. O presidente declara o estado de sítio e prende 500 oposicionistas.
- 9 de dezembro: Oviedo entra clandestinamente no Paraguai, vindo de seu exílio na Argentina.
- 12 de junho: A Polícia Federal do Brasil anuncia a captura de Oviedo na cidade brasileira de Foz do Iguaçu e o transfere para uma cadeia militar em Brasília. O Paraguai pede sua extradição para julgá-lo pelo assassinato de Argaña. Em dezembro de 2001 a justiça brasileira recusa a extradição pedida por Assunção.
- 13 de agosto: O liberal Julio César Franco vence as eleições convocadas para a vaga de vice-presidência, por causa do assassinato de Argaña.
2001
- 14 de abril: González Macchi é denunciado por circular em carro blindado roubado no Brasil e comprado irregularmente pela presidência.
- 11 de julho: González Macchi é denunciado por desviar US$ 16 milhões para um banco de Nova York.
- 17 de dezembro: O Supremo Tribunal Federal do Brasil liberta Oviedo depois de declará-lo perseguido político do governo paraguaio. O Paraguai adverte que se entrar em seu território será preso e acusado de golpista.
2002
- 15 de julho: Dois mortos e 300 feridos durante manifestação de simpatizantes de Oviedo. A oposição pede o julgamento de González Macchi.
- 16 de outubro: O vice-presidente Julio César Franco renuncia à vice-presidência para concorrer à presidência pelo Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA), visando as eleições de 27 de abril.
- 5 de dezembro: A Câmara de Deputados aprova a possibilidade de submeter o presidente a um julgamento político.
2003
- 16 de janeiro: O Senado se constitui em tribunal para julgar o presidente.
- 23 de janeiro: Quatro deputados acusam o presidente de corrupção e mau desempenho de suas funções e o processo é formalizado.
- 11 de fevereiro: O Senado se reúne para decidir o impeachment.
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice