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25/02/2003
-
19h00
O ex-ditador Augusto Pinochet nunca admitiu sua responsabilidade no assassinato do ex-comandante-em-chefe do Exército chileno, general Carlos Prats, e de sua mulher, Sofía Cuthbert, ocorrido em Buenos Aires (Argentina) há 29 anos e pelo qual foi condenada nesta terça-feira a cúpula da Dina, polícia secreta que operou na ditadura chilena (1973-1990).
Pinochet disse que Prats, seu antecessor na chefia do Exército, era seu amigo e que desconhece as motivações do duplo assassinato.
A investigação judicial realizada na Argentina concluiu que o assassinato foi cometido pela Dina, a polícia secreta de Pinochet, a quem a juíza María Servini de Cubría acusou formalmente como responsável pelo atentado. A juíza também pediu a extradição da cúpula da polícia.
O Supremo Tribunal Chileno negou a extradição e deixou uma incógnita sobre a responsabilidade de Pinochet, ao não se pronunciar sobre a veracidade das suspeitas e negar o pedido "por razões de saúde".
"Pinochet aceitou, e isso está no processo, a decisão de assassinar o general Prats", disse a advogada Pamela Pereira, representante da família Prats, durante a instrução do processo.
O juiz Alejandró Solís processou como co-autores do crime os ex-generais aposentados Manuel Contreras e Raúl Iturriaga Neumann, os ex-brigadeiros Pedro Espinoza e José Zara, além do agente civil Jorge Iturriaga Neumann.
Os processados pertenciam à cúpula da Direção de Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta que operou nos quatro primeiros anos da ditadura de Pinochet.
Prats foi vice-presidente e ministro do Interior durante o Governo do presidente socialista Salvador Allende, que morreu no Palácio de La Moneda durante o golpe de 11 de setembro de 1973.
O casal Prats morreu no dia 30 de setembro de 1974, quando uma bomba explodiu sob o automóvel que os transportava pelo bairro de Palermo, em Buenos Aires.
Na Argentina, a juíza Servini de Cubría condenou à prisão perpétua o ex-agente da Dina Enrique Arancibia Clavel por sua participação no atentado.
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Chefes da Dina são acusados de assassinato
Pinochet nunca admitiu responsabilidade no assassinato de Prats
da France PresseO ex-ditador Augusto Pinochet nunca admitiu sua responsabilidade no assassinato do ex-comandante-em-chefe do Exército chileno, general Carlos Prats, e de sua mulher, Sofía Cuthbert, ocorrido em Buenos Aires (Argentina) há 29 anos e pelo qual foi condenada nesta terça-feira a cúpula da Dina, polícia secreta que operou na ditadura chilena (1973-1990).
Pinochet disse que Prats, seu antecessor na chefia do Exército, era seu amigo e que desconhece as motivações do duplo assassinato.
A investigação judicial realizada na Argentina concluiu que o assassinato foi cometido pela Dina, a polícia secreta de Pinochet, a quem a juíza María Servini de Cubría acusou formalmente como responsável pelo atentado. A juíza também pediu a extradição da cúpula da polícia.
O Supremo Tribunal Chileno negou a extradição e deixou uma incógnita sobre a responsabilidade de Pinochet, ao não se pronunciar sobre a veracidade das suspeitas e negar o pedido "por razões de saúde".
"Pinochet aceitou, e isso está no processo, a decisão de assassinar o general Prats", disse a advogada Pamela Pereira, representante da família Prats, durante a instrução do processo.
O juiz Alejandró Solís processou como co-autores do crime os ex-generais aposentados Manuel Contreras e Raúl Iturriaga Neumann, os ex-brigadeiros Pedro Espinoza e José Zara, além do agente civil Jorge Iturriaga Neumann.
Os processados pertenciam à cúpula da Direção de Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta que operou nos quatro primeiros anos da ditadura de Pinochet.
Prats foi vice-presidente e ministro do Interior durante o Governo do presidente socialista Salvador Allende, que morreu no Palácio de La Moneda durante o golpe de 11 de setembro de 1973.
O casal Prats morreu no dia 30 de setembro de 1974, quando uma bomba explodiu sob o automóvel que os transportava pelo bairro de Palermo, em Buenos Aires.
Na Argentina, a juíza Servini de Cubría condenou à prisão perpétua o ex-agente da Dina Enrique Arancibia Clavel por sua participação no atentado.
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