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01/03/2003 - 16h20

Leia principais pontos da resolução da Liga Árabe sobre o Iraque

da France Presse, em Sharm el Sheik (Egito)

Os chefes de Estado árabes proclamaram hoje sua "rejeição absoluta" a um ataque contra o Iraque e destacaram sua negativa a participar de qualquer ação militar contra este país. Seguem os principais pontos do documento aprovado no final da reunião de cúpula de Sharm el Sheik (Egito):

1. Os países árabes "destacam a rejeição absoluta e firme a um ataque contra o Iraque e sua oposição a qualquer ameaça contra a segurança e integridade territorial de um país árabe, assim como a necessidade de solucionar a crise iraquiana de forma pacífica".

2. Os presentes "pedem a todos os países que apóiem os esforços árabes destinados a evitar uma guerra através da aplicação integral por parte do Iraque da resolução 1441 do Conselho de Segurança das Nações Unidas".

3. Os presentes pedem também "que seja dado aos inspetores no Iraque o prazo necessário para levar a bom termo sua missão e que concluam seu trabalho com objetividade".

4. Também "destacam a responsabilidade do Conselho de Segurança da ONU na preservação da independência e na integridade territorial do Iraque".

5. Os países árabes "vão se abster de participar de qualquer ação militar que atente contra a segurança e a integridade territorial do Iraque ou de qualquer outro país árabe".

6. Também proclamam "sua solidariedade para com o povo iraquiano e estimam que chegou a hora de pôr um ponto final ao embargo que lhes foi imposto" desde a Guerra do Golfo em 1991.

7. Os presentes "encarregam Bahrein, presidente em funções desta reunião de cúpula, de formar um comitê ad hoc que reagrupe o atual presidente (Líbano) e o próximo que assumirá as funções (Tunísia), assim como o secretário-geral da Liga Árabe, Amr Mussa, e todos os países que desejarem unir-se a esta iniciativa.

Esta delegação "terá por finalidade estreitar contatos com as partes internacionais e expor a posição árabe, principalmente aos países membros do Conselho de Segurança e à ONU, assim como pôr-se de acordo com o governo iraquiano irmão sobre os meios de enfrentar os atuais desafios, sempre dentro do respeito às resoluções da cúpula árabe".

8. "Os assuntos da nação árabe e o desenvolvimento de seus regimes são decididos pelos povos da região, em função de seus interesses nacionais e longe de qualquer ingerência estrangeira. Por isso, os dirigentes árabes denunciam as tentativas de impor mudanças na região ou de intromissão em seus assuntos internos".

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