Publicidade
Publicidade
01/03/2003
-
13h55
Os chefes dos Estados Árabes que participam da reunião da Liga árabe em Sharm el Sheik (Egito) anunciaram hoje a decisão conjunta de rejeitar uma guerra contra o Iraque e qualquer participação em ações militares contra o país. A declaração foi feita pelo secretário-geral da organização, o egípcio Amr Mussa.
Antes do anúncio, O presidente da Síria, Bachar Al Assad, pediu, durante a reunião, que os países árabes não dessem facilidades militares aos Estados Unidos para uma guerra contra o Iraque.
'Proponho adotar uma resolução proclamando a necessidade de não se conceder facilidades militares para a guerra', disse o presidente sírio.
'Nós não pedimos o fechamento de bases, já que se trata de uma questão de soberania, mas o importante é que as forças (de ataque) não saiam das fronteiras dos países onde tropas estão posicionadas', acrescentou.
O pedido sírio foi dirigido a vários países do golfo Pérsico, principalmente Kuait e Qatar, que recebem a maior parte das tropas americanas posicionadas na região, para uma eventual guerra contra o Iraque.
Exílio
A proposta dos Emirados Árabes Unidos apresentada aos países árabes presentes à reunião foi de permitir que líderes iraquianos, inclusive o presidente Saddam Hussein, deixassem o Iraque a fim de evitar a guerra.
A idéia era oferecer aos líderes iraquianos 'todos os privilégios apropriados para que eles deixassem o Iraque em duas semanas, depois que a proposta fosse aceita.
Foi a primeira vez que um Estado árabe pediu oficialmente que autoridades iraquianas deixem o poder e saiam do Iraque -solução que, segundo comentários anteriores de Washington, pode livrar a volátil região de uma nova guerra. Saddam já afirmou que prefere morrer a ir para o exílio.
Na primeira reação à proposta, o ministro do Exterior saudita Saud al-Faisal disse que a idéia ainda não estava totalmente amadurecida e que seria discutida amplamente.
"Estamos certos de que os Emirados Árabes, sob a liderança do (presidente) Sheikh Zaid, não vai levantar nenhuma questão que não seja do interesse árabe", afirmou.
A Liga Árabe cogita a possibilidade de enviar uma delegação a Bagdá para exortar o presidente iraquiano, Saddam Hussein, a cooperar mais com os inspetores de armas da ONU, mas, ao menos oficialmente.
A Liga Árabe se reuniu hoje para tentar chegar a uma posição comum sobre a crise no Iraque.
Com agências internacionais
Leia mais
Leia principais pontos da resolução da Liga Árabe
Liga Árabe rejeita guerra e participação militar contra Iraque
da Folha OnlineOs chefes dos Estados Árabes que participam da reunião da Liga árabe em Sharm el Sheik (Egito) anunciaram hoje a decisão conjunta de rejeitar uma guerra contra o Iraque e qualquer participação em ações militares contra o país. A declaração foi feita pelo secretário-geral da organização, o egípcio Amr Mussa.
Antes do anúncio, O presidente da Síria, Bachar Al Assad, pediu, durante a reunião, que os países árabes não dessem facilidades militares aos Estados Unidos para uma guerra contra o Iraque.
'Proponho adotar uma resolução proclamando a necessidade de não se conceder facilidades militares para a guerra', disse o presidente sírio.
'Nós não pedimos o fechamento de bases, já que se trata de uma questão de soberania, mas o importante é que as forças (de ataque) não saiam das fronteiras dos países onde tropas estão posicionadas', acrescentou.
O pedido sírio foi dirigido a vários países do golfo Pérsico, principalmente Kuait e Qatar, que recebem a maior parte das tropas americanas posicionadas na região, para uma eventual guerra contra o Iraque.
Exílio
A proposta dos Emirados Árabes Unidos apresentada aos países árabes presentes à reunião foi de permitir que líderes iraquianos, inclusive o presidente Saddam Hussein, deixassem o Iraque a fim de evitar a guerra.
A idéia era oferecer aos líderes iraquianos 'todos os privilégios apropriados para que eles deixassem o Iraque em duas semanas, depois que a proposta fosse aceita.
Foi a primeira vez que um Estado árabe pediu oficialmente que autoridades iraquianas deixem o poder e saiam do Iraque -solução que, segundo comentários anteriores de Washington, pode livrar a volátil região de uma nova guerra. Saddam já afirmou que prefere morrer a ir para o exílio.
Na primeira reação à proposta, o ministro do Exterior saudita Saud al-Faisal disse que a idéia ainda não estava totalmente amadurecida e que seria discutida amplamente.
"Estamos certos de que os Emirados Árabes, sob a liderança do (presidente) Sheikh Zaid, não vai levantar nenhuma questão que não seja do interesse árabe", afirmou.
A Liga Árabe cogita a possibilidade de enviar uma delegação a Bagdá para exortar o presidente iraquiano, Saddam Hussein, a cooperar mais com os inspetores de armas da ONU, mas, ao menos oficialmente.
A Liga Árabe se reuniu hoje para tentar chegar a uma posição comum sobre a crise no Iraque.
Com agências internacionais
Leia mais
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice