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18/03/2003 - 18h18

Mísseis Tomahawk podem ser lançados de navios ou submarinos

da France Presse, em Washington

Os mísseis Tomahawk, que podem ser lançados de navios ou submarinos, são empregados para lançamentos de longo alcance, com impactos precisos para destruir objetivos blindados, segundo especialistas militares.

"É certeiro como um bisturi", definiu um expert.

Com um peso de 1,5 tonelada, 6,25 metros de comprimento e a um custo por unidade que oscila entre US$ 600 mil e US$ 1,2 milhão, pode transportar uma ogiva de 450 kg e outros projéteis adicionais.

Esse míssil é capaz de voar a uma altitude que oscila entre 15 e 100 metros, acertando o alvo com margem de erro inferior a 80 metros.

Os radares inimigos têm enormes dificuldades para detectá-lo, devido a sua capacidade para voar a baixa altitude.

O Tomahawk é propulsionado por um motor turbo que acelera progressivamente depois do lançamento até alcançar uma velocidade de cruzeiro de 880 quilômetros por hora.

Os Tomahawk foram incorporados ao arsenal do Pentágono em 1986 e, desde então, foram utilizados na operação Tempestade do Deserto contra o Iraque em 1991, e depois na Bósnia, na Iugoslávia e no Afeganistão.

Desde 1991 foram lançados mais de 1.000 Tomahawks com um alto grau de rendimento, segundo a empresa construtora Raytheaon Company.

Durante a operação Tempestade do Deserto, 282 destes mísseis mar-terra alcançaram seu alvo, sobre um total de 297 lançados.

Com uma carga clássica ou, caso necessário, com uma ogiva nuclear, existem várias versões de Tomahawks.

Em setembro de 1995, 13 mísseis desse tipo foram lançados do "Normandy" americano contra as baterias antiaéreas sérvias na região bósnia de Banja Luka.

No começo da guerra no Afeganistão, as forças norte-americanas utilizaram dezenas de Tomahawks contra as posições Talebans e para atacar os campos de treinamento da rede terrorista Al Qaeda.

Os Tomahawks foram utilizados também em 1993 contra o Iraque em represália pela tentativa de assassinato do ex-presidente George Bush e mais tarde, em setembro de 1986, para contra-atacar a ofensiva de Saddam Hussein contra os curdos iraquianos.

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