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20/03/2003
-
00h18
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje em um pronunciamento à nação que as forças de coalizão já começaram a atacar alvos específicos no Iraque.
"Não será uma campanha de meias ações", disse Bush. "Não aceitaremos nenhum resultado que não a vitória." Segundo ele, a campanha será "ampla" para "desarmar o Iraque e derrotar Saddam Hussein".
O presidente _que no discurso acusou Saddam de usar mulheres e crianças como "escudos humanos" para proteger suas tropas_ também afirmou que a missão dos EUA no Iraque é estabelecer o controle do país "pelo próprio povo". "Eu quero que povo americano saiba que as forças farão todo o possível para poupar os civis."
"O povo dos EUA e nossos aliados não vão sucumbir a um país que usa armas de destruição em massa e ameaça a paz mundial."
O ultimato que deu ao presidente Saddam Hussein, para que deixasse o país em companhia dos filhos, terminou nesta quarta-feira às 22h15 (horário de Brasília). Há cerca de 255 mil soldados na região e o maior aparato de guerra já mobilizado.
Diplomacia falha
Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Espanha desistiram de tentar aprovar a segunda resolução proposta ao Conselho de Segurança (CS) da ONU para dar início a uma ação militar contra o Iraque.
Os três países buscavam a aprovação para uma nova resolução a ser adotada pelo CS, a qual afirma claramente que o Iraque violou suas obrigações perante as Nações Unidas _o que, na prática, equivaleria a um aval da ONU a uma guerra contra Bagdá.
França e Rússia (ambos com poder de veto no CS) disseram de forma explícita que vetariam a proposta de resolução autorizando o uso da força para desarmar o Iraque. A China, que também tem poder de veto, fez coro à rejeição do projeto.
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EUA vão "desarmar o Iraque e derrotar Saddam Hussein", diz Bush
da Folha OnlineO presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse hoje em um pronunciamento à nação que as forças de coalizão já começaram a atacar alvos específicos no Iraque.
Fotomontagem |
Os presidentes George W. Bush (EUA), e Saddam Hussein (Iraque) |
O presidente _que no discurso acusou Saddam de usar mulheres e crianças como "escudos humanos" para proteger suas tropas_ também afirmou que a missão dos EUA no Iraque é estabelecer o controle do país "pelo próprio povo". "Eu quero que povo americano saiba que as forças farão todo o possível para poupar os civis."
"O povo dos EUA e nossos aliados não vão sucumbir a um país que usa armas de destruição em massa e ameaça a paz mundial."
O ultimato que deu ao presidente Saddam Hussein, para que deixasse o país em companhia dos filhos, terminou nesta quarta-feira às 22h15 (horário de Brasília). Há cerca de 255 mil soldados na região e o maior aparato de guerra já mobilizado.
Diplomacia falha
Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Espanha desistiram de tentar aprovar a segunda resolução proposta ao Conselho de Segurança (CS) da ONU para dar início a uma ação militar contra o Iraque.
Os três países buscavam a aprovação para uma nova resolução a ser adotada pelo CS, a qual afirma claramente que o Iraque violou suas obrigações perante as Nações Unidas _o que, na prática, equivaleria a um aval da ONU a uma guerra contra Bagdá.
França e Rússia (ambos com poder de veto no CS) disseram de forma explícita que vetariam a proposta de resolução autorizando o uso da força para desarmar o Iraque. A China, que também tem poder de veto, fez coro à rejeição do projeto.
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