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Obama pressiona e consegue apoio de aliados da Otan no Afeganistão
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da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi a Estrasburgo (França) para a cúpula dos 60 anos da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) com a missão de apresentar seu novo plano para a "guerra ao terror" no Afeganistão e Paquistão e conquistar o apoio ao esforço ampliado entre os reticentes aliados da aliança militar.
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A pressão já começou a trazer resultados. Nesta sexta-feira, primeiro dos dois dias da cúpula que tem como tema central da agenda o Afeganistão, Reino Unido, Ucrânia, Alemanha e França já declararam apoio ao projeto do governo Obama e algum reforço em sua ação no Afeganistão.
A força internacional coordenada pela Otan no Afeganistão, a Isaf, participa desde 2003 --dois anos depois da invasão americana ao país-- da guerra contra os radicais islâmicos do Taleban, que usam o território do vizinho Paquistão como refúgio.
Fontes militares indicaram esta semana que Obama decidirá, no segundo semestre deste ano, sobre o envio de mais 10 mil soldados para o fronte afegão, além dos 21 mil já anunciados. Caso o reforço seja confirmado, o número de soldados americanos no país pode chegar a 68 mil, mais que os 35.500 soldados das forças da Otan que atuam no país, segundo o Pentágono.
O Reino Unido vai oferecer o envio de mais tropas ao Afeganistão para garantir a segurança durante as eleições presidenciais de agosto nesse país, informou uma porta-voz do premiê britânico, Gordon Brown, citado pela agência internacional de notícias France Presse.
"O premiê está pronto para pedir um aumento das tropas de modo temporário para contribuir com a segurança das eleições presidenciais afegãs", afirmou porta-voz, acrescentando que esta proposta está condicionada a um acordo conjunto dos aliados sobre a divisão das tarefas no Afeganistão, o que vai ser discutido na cúpula.
Parceira
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira que o país quer assumir sua parte na responsabilidade do conflito do Afeganistão e ajudar a desenhar a relação diplomática entre Ocidente e Irã.
Merkel, que não especificou o que representa a parte alemã no conflito, se reuniu com Obama para discutir a crise econômica e a Guerra do Afeganistão. A chanceler, segundo a agência de notícias Associated Press, afirmou ainda que os EUA mostraram um desejo renovado de cooperar com os aliados europeus.
Obama devolveu o elogio, destacou a liderança de Merkel e afirmou estar ansioso para trabalhar com ela.
Suprimentos
Também nesta sexta-feira, os EUA assinaram com o Uzbequistão que permitirá passar suprimentos não militares pelo país asiático até as tropas americanas no Afeganistão, segundo um funcionário da Defesa dos EUA.
"O Departamento de Defesa dos EUA e o Ministério de Defesa do Uzbequistão assinaram formalmente um acordo através de uma troca de cartas que estabelece rotas comerciais para suprimentos não militares", disse o porta-voz Bryan Whitman, citado pela agência Reuters.
Os suprimentos incluídos no acordo são comida, suprimentos médicos e materiais de construção, que passarão por estradas, linhas ferroviárias e transporte aéreo.
Os EUA buscam mais rotas de abastecimento para as forças internacionais que enfrentam os terroristas de movimentos radicais islâmicos no Afeganistão. A maioria dos suprimentos aos soldados americanos e da Otan passa pelo vizinho Paquistão, onde os insurgentes ampliaram seus ataques contra os comboios.
Endosso
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, ofereceu "apoio entusiasmado" à nova estratégia de Obama e afirmou que seu país está se preparando para fazer mais na luta contra o terrorismo.
"Nós endossamos completamente e apoiamos a estratégia da América no Afeganistão", disse Sarkozy, em uma entrevista coletiva ao lado de Obama.
"Nós estamos preparados para fazer mais em termos de treinamento de polícia, nós estamos ajudando o Afeganistão a se reconstruir", continuou.
Obama agradeceu o esforço francês, embora Sarkozy não tenha especificado se enviará mais tropas ao país --principal ponto da estratégia do governo americano.
"Eu quero apenas agradecer publicamente a França, mais uma vez, por sua liderança de destaque no Afeganistão.
A França retornou no mês passado ao comando militar da Otan. O país avia deixado o comando em 1966, quando o presidente francês Charles de Gaulle criticava a influência americana no continente.
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Interessante seu conhecimento de política internacional, mas falta um esclarescimento:
Assista ao documentário de Charlie Sheen "a verdade liberta voce" no youtube. Vai gostar de ligar os pontinhos...
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